quinta, 18 de abril de 2024
Saúde
19/07/2022 | 16:07

Secretaria da Saúde consolida ações para ampliação do atendimento no estado e reforça necessidade de vacinação em crianças

Com índices de vacinação em baixa no Estado e o consequente aumento da procura de serviços de saúde nos hospitais, a Secretaria de Estado da Saúde vem atuando em diversas frentes para ampliar a oferta de atendimento e o número de leitos de UTI, especialmente para crianças. De maio até agora foram abertos 75 leitos de atendimento infantil em Santa Catarina, com as aberturas previstas já para o começo do mês de agosto, o número passará para 123. Contudo, o esforço para ampliar o atendimento não será suficiente se a vacinação não avançar.
 
 "Cabe destacar que nenhuma criança está desassistida no estado. Nos casos que necessitam de leito de tratamento intensivo e busca por vaga, todo o atendimento é feito por equipes de UTI até a remoção para unidades de referência que disponham de leito específico para cada quadro. Estamos fazendo tudo o que é possível para atender a todos os pacientes no menor tempo, mas precisamos que cada um faça a sua parte. Pais, vacinem seus filhos", frisa o secretário de Estado da Saúde, Aldo Baptista Neto.
 
Ações colocadas em prática
 
A Secretaria de Estado da Saúde está colocando em prática medidas para garantir a oferta de serviços. O trabalho envolve reforço de investimentos, é estruturado junto a unidades hospitalares e já consolidou importantes ações:
 
● Aumento na oferta de leitos e mais investimentos no Sistema Único de Saúde (SUS)  - essa construção tem ocorrido com diferentes agentes públicos, desde coordenadorias de regulação, regionais de saúde, coordenações e corpos clínicos de hospitais, além de secretários de saúde municipais;
 
● Publicação de decreto de emergência em saúde - com o objetivo de acelerar a disponibilidade de camas de tratamento intensivo e ter o acréscimo de leitos de atendimento neonatal e pediátrico, projetando o aumento da oferta em regiões como Grande Florianópolis e região Carbonífera;
 
● Planos emergenciais que envolvem transferências de equipes, empréstimos de equipamentos, insumos e medicamentos, além de outras ações com o objetivo de aumentar a capacidade de atendimento dos pacientes, como a contratação de mais profissionais em caráter de urgência;
 
● No Hospital Materno Infantil de Criciúma, especificamente, que é gerido por uma Organização Social (OS), está sendo feito um aditivo ao contrato no valor de R$ 1,7 milhão. Além disso, já está em andamento o projeto para reforma da unidade com um aporte de R$ 2 milhões. Também foi realizado um aditivo no valor de R$ 388 mil para contratação de médicos pediatras e fisioterapeutas. As Unidades de Pronto Atendimento (UPAS) estão trabalhando como referência para os atendimentos mais brandos;
 
● No Hospital Infantil Joana de Gusmão, em Florianópolis, foram instaladas estruturas de atendimento externo que auxiliam na triagem de pacientes e atendimento dos casos mais brandos, aqueles com classificação verde e azul. Estão suspensas férias e licenças das equipes na unidade e está prevista a contratação emergencial de mais 20 pediatras;
 
● Repasses aos municípios para que ocorra a ampliação dos horários de atendimento das Unidades da Atenção Básica e ampliação dos serviços de saúde das Unidades de Pronto Atendimento para reforço da cobertura vacinal e enfrentamento da dengue.
 
● Custeio e investimento para ampliação dos leitos nos hospitais públicos próprios e filantrópicos da rede estadual e municipal.
 
Os investimentos pela SES, no contexto da situação de emergência decretada somam mais de R$ 113 milhões, entre cofinanciamento para os municípios ampliarem os serviços ofertados nas Unidades de Atenção Primária e custeio e investimento na rede hospitalar para ampliação dos leitos, e o valor pode aumentar mediante apresentação de planos de trabalho pelos municípios.
 
Número de Leitos
 
::Em funcionamento mais 75 leitos
 
● Hospital Infantil Joana de Gusmão, em Florianópolis, com 4 de UTI neonatal, 8 intermediários pediátricos e mais 7 leitos de enfermaria;
● Hospital Hélio dos Anjos Ortiz, em Curitibanos, com 5 de UTI neonatal;
● Hospital Pequeno Anjo, em Itajaí, com 6 de UTI pediátrica;
● Hospital e Maternidade Jaraguá do Sul, com 6 de UTI pediátrica;
● Hospital Seara do Bem, em Lages, com 5 de UTI pediátrica;
● Hospital Infantil Jesser Amarante Faria, em Joinville, com 10 de UTI pediátrica;
● Hospital Azambuja, em Brusque, com 10 de UTI neonatal;
● Hospital Regional Alto Vale, em Rio do Sul, com 4 de UTI neonatal;
● Hospital Regional Dr. Homero de Miranda Gomes, em São José, 5 intermediários neonatal;
● Hospital Materno Infantil Santa Catarina, em Criciúma, com 5 UTIs neonatais.
 
:: Aberturas Previstas para as próximas semanas 48
 
● Hospital Infantil Joana de Gusmão, em Florianópolis, 10 intermediários pediátricos e 6 leitos de enfermaria;
● Hospital Azambuja, em Brusque, com 2 UTI pediátricos;
● Hospital e Maternidade Carmela Dutra, Florianópolis, 3 leitos intermediários canguru;
● Hospital Oase, Timbó, com 10 de UTI neonatal;
● Hospital Materno Infantil Santa Catarina, em Criciúma, com 2 de UTI neonatal;
● Hospital Regional de Araranguá, com 5 de UTI neonatal;
● Hospital Regional de São José, São José, com 10 de UTI neonatal.
 
UTI Adulto:
 
::Ativos
 
● Hospital Florianópolis: 10 leitos UTI adulto;
● Hospital Tereza Ramos, em Lages: 06 leitos UTI adulto
 
Apelo à vacinação
 
Para além destas ações que já foram colocadas em prática para ampliar a capacidade de atendimento, o secretário aponta para a importância da vacinação. Segundo Neto, e com base na opinião de técnicos da saúde, o que tem provocado o tensionamento dos sistemas de pronto atendimento, atenção básica e de hospitais é resultado da baixa imunização. Conforme o secretário, Santa Catarina nunca vacinou tão pouco justamente no momento em que as crianças voltam para uma rotina de convívio social mais intensa, depois de dois anos de pandemia – agora expostas aos vírus responsáveis por síndromes respiratórias agudas no período de baixas temperaturas.
 
E não se trata apenas da vacinação contra a Covid-19. "A negação desta vacina acabou rebaixando toda a estratégia vacinal que está no Plano Nacional de Imunização (PNI) há décadas, ameaçando o status de erradicação de doenças como a paralisia infantil, entre outras. Os pais precisam levar seus filhos para vacinar, este é o nosso apelo para que a gente consiga sair deste momento difícil", afirma Aldo Baptista Neto.

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