Um novo estudo, que está sendo conduzido pela Universidade do Vale do Itajaí (Univali), elabora uma contraproposta ao modelo apresentado pela União, apresentando, como ponto forte, a análise dos pontos críticos da proposta apresentada pelo Governo Federal que quer privatizar o Porto de Itajaí.
“Itajaí não precisa de um novo modelo, mas sim o Brasil precisa do modelo de Itajaí. A metodologia deste trabalho que estamos desenvolvendo com a universidade, não será um trabalho simplesmente de apresentar um modelo, mas sobretudo terá uma análise muita crítica do modelo apresentado, envolvendo todos os pontos”, explica o Superintendente do Porto de Itajaí, Fabio da Veiga.
A atual concessão, com operação totalmente privada e gestão municipal, tem garantido ao longo de mais de duas décadas muito desenvolvimento para Itajaí, Santa Catarina e o Brasil. O contrato termina em dezembro de 2022, mas desde 2017 o Município de Itajaí solicita oficialmente a renovação de concessão antecipada, com o objetivo de prosseguir com a autoridade portuária pública e municipal.
“Com o modelo que nós temos no Porto, através dos aperfeiçoamentos que forem possíveis, ele poderá ter toda agilidade e competitividade, para que o Governo Federal atinja os objetivos que deseja também, através deste processo que está em curso. E que da mesma forma, nós possamos manter a nossa autoridade portuária pública municipal, juntamente com essa participação direta da cidade, uma vez que o porto representa o principal controle da economia, por isso somos a 12º cidade do Brasil na arrecadação de impostos federais”, ressalta o prefeito Volnei Morastoni.