Itajaí registrou nesta semana mais uma marca positiva no combate contra o coronavírus ao alcançar sete dias consecutivos de ocupação dos leitos de UTI COVID abaixo de 50%. Isso significa que há uma semana existem mais leitos vagos do que ocupados nas Unidades de Terapia Intensiva do Hospital Marieta Konder Bornhausen e do Hospital Pequeno Anjo.
Nesta quinta-feira (26), o Hospital Marieta está com 34 leitos de UTI ocupados, 46 vagos e uma taxa de ocupação de 42,5%. As internações abaixo da metade dos leitos na unidade hospitalar iniciaram na última sexta-feira (20), com 42 leitos de UTI vagos e 38 pacientes internados, além de taxa de ocupação em 47,5%. Já no hospital infantil Pequeno Anjo, as marcas permanecem abaixo de 34% de ocupação durante todo o mês de agosto.
“É inegável que um dos principais fatores para a queda das internações e diminuição dos números de casos e consequentes mortes é a vacinação em massa da população. Utilizamos diferentes estratégias desde o início da imunização na cidade e na última semana o processo culminou com o Viradão da Vacina e mais de quatro mil pessoas imunizadas”, destaca o secretário de Saúde de Itajaí, Emerson Duarte.
A taxa de mortalidade também registra uma queda brusca. Enquanto agosto de 2020 registrou 52 mortes, com média 1,67 morte ao dia, até o dia de hoje foram registradas 26 mortes e uma média de uma vítima fatal por dia. Os casos ativos estão em queda e, desde 15 de agosto, os números permanecem abaixo de mil infectados em recuperação da doença. A taxa de curados se mantém acima de 93% desde 15 de junho 2021 e chegou a atingir 94,27% ainda este mês.
Mesmo com os números positivos, o Município de Itajaí mantém as estratégias de combate e prevenção ao coronavírus. A vacinação segue para atender a todos os adultos acima de 18 anos e aplicação da segunda dose no Centreventos e nas 30 unidades de saúde distribuídas pelos bairros da cidade. A testagem em massa é outra arma usada para controlar a doença. Desde o início da pandemia são mais de 200 mil exames realizados, uma média de 500 por dia nos últimos meses. A UPA do CIS segue exclusiva para os atendimentos à doença e o Centro de Reabilitação Pós-COVID atende as vítimas em suas sequelas.
“Esses números positivos não podem nos fazer esquecer das medidas de prevenção e da necessidade da vacina, em especial da segunda dose. Tivemos um julho com um número de mortes elevado, com 59 óbitos, e agora, em agosto, as internações e óbitos estão em queda, o que reforça ainda mais a importância das estratégias adotadas para conter o vírus”, complementa Duarte.