quinta, 18 de abril de 2024
Geral
07/05/2021 | 09:16

Assistência Social faz um alerta à sociedade no Maio Laranja

A Secretaria de Assistência Social alerta a sociedade sobre a importância do Maio Laranja, campanha de combate ao abuso e à exploração das crianças e dos adolescentes. 
 
O tema marca a data de 18 de maio - Dia Nacional de Combate ao Abuso e à exploração sexual das crianças e adolescentes. Conforme dados oficiais, no Brasil, uma criança é vítima de violência por dia.
 
A campanha tem o intuito de promover ações de sensibilização, formação de multiplicadores sobre o tema para que se promova o combate de qualquer tipo de violência com as crianças e adolescentes.
 
As assistentes sociais relatam que a maioria dos abusos acontece dentro de casa, por pessoas consideradas de confiança da família. A prevenção do abuso sexual não é tarefa fácil, mas pode ser realizada através das seguintes atitudes:
 
- Conversar com a criança sobre as partes íntimas do corpo;
- Explicar sobre os limites do corpo;
- Incentivar a criança a conversar com você;
- Saber com quem o seu filho tem contato e o que está fazendo;
- Analisar a reação da criança;
- Identificar os possíveis sinais de abuso.
 
O outro alerta importante é sobre o período de isolamento social durante a pandemia da Covid-19, momento em que a criança e o adolescente ficam mais expostos e podem sofrer abusos sexuais. Os pais e responsáveis devem estar atentos, evitando que as crianças sejam expostas ao risco. Em caso de suspeita, denuncie. 
 
Como denunciar:
 
As denúncias podem ser feitas pelo Disque Denúncia – Disque 100, um serviço de utilidade pública, que recebe e encaminha denúncias de violências, ou na sede do Conselho Tutelar, localizada na Rua Aníbal Gaya, 127, Centro. O telefone é o (47) 3185-2010. 
 
Saiba mais:
 
Em memória à menina Araceli, uma emblemática vítima de violência contra a criança no país, a data da morte - 18 de maio - foi transformada no Dia Nacional de Combate ao Abuso e à Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes. 
 
O dia foi instituído com a aprovação da Lei Federal 9.970/2000. Todos os anos, nesta data, a impunidade sobre a morte desta criança é lembrada em diversas atividades de discussão sobre o tema no Brasil. Na época, em 1973, a menina Araceli, com apenas 8 anos de idade, teve todos os direitos violados: raptada, estuprada e morta por jovens de classe média alta na cidade de Vitória (ES). Os autores do crime não foram condenados.

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