A Diretoria de Vigilância Epidemiológica de Itajaí, através da Gerência de Controle de Zoonoses, divulga o segundo boletim epidemiológico sobre a situação da dengue, chikungunya e zika vírus. O documento, lançado mensalmente, é uma estratégia de acompanhamento, orientação e prevenção dos casos em Itajaí. 

O relatório mostra que nos primeiros dois meses do ano Itajaí registrou um aumento de 18% no número de focos do mosquito Aedes aegypti quando comparado ao mesmo período de 2020. Foram identificados 565 focos do mosquito Aedes aegypti em 18 bairros da cidade. No mesmo período do ano passado, foram identificados 477 focos.

Em relação aos casos positivos de dengue, o boletim epidemiológico aponta que, de janeiro a março, foram registrados 24 casos autóctones (transmissão dentro do município), 02 casos importados (transmissão fora do município) e 02 indeterminados (sem local provável de transmissão). Além disso, o levantamento aponta a notificação de 254 casos suspeitos de dengue em Itajaí. Destes, 28 foram confirmados, 126 descartados, 72 estão sob investigação e 24 são residentes de outros municípios.

O boletim ainda traz os bairros que com maior transmissão de dengue, com destaque para o São Judas, com 10 casos positivos. Já em relação aos casos de febre de chikungunya e zika vírus, o relatório informa que não houve registros positivos no período.

As informações apresentadas no Boletim Epidemiológico n° 02/2021 - Vigilância entomológica do Aedes aegypti e situação epidemiológica das Arboviroses urbanas: dengue, febre de chikungunya e zika vírus em Itajaí foram extraídas Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN), no qual são notificados casos pelas unidades de saúde do município.