A Superintendência de Vigilância em Saúde (SUV), da Secretaria de Estado da Saúde (SES), reforça que os cuidados de prevenção à Covid-19 devem ser adotados por toda população para redução da transmissão do vírus no Estado. Entre as principais medidas de precaução estão: uso de máscaras, distanciamento social e higienização frequente das mãos.
“Já se sabe que o vírus é transmitido por aerossóis. Então, a população precisa de uma barreira de proteção, com o uso de máscara. Além disso, evitar aglomeração e locais fechados ajuda a conter a disseminação do coronavírus. A etiqueta da tosse também é fundamental, ou seja, cobrir o nariz e a boca com o antebraço ao tossir ou espirrar”, explica Eduardo Macário, superintendente de Vigilância em Saúde.
Enquanto os catarinenses esperam as suas respectivas fases de vacinação, as medidas de contenção da transmissibilidade da doença continuam sendo recomendadas pelos técnicos da SES e autoridades.
O Governo do Estado publicou um novo decreto que estabelece regras para uso de máscara. O regramento estabelece multa de R$ 500 para quem não usar a proteção individual. A medida já era prevista em legislação federal e agora fica regulamentada em Santa Catarina. Em caso de reincidência, esse valor é dobrado, ficando em R$ 1.000. Tais multas não serão aplicadas nas populações vulneráveis economicamente.
Também ficam isentas das penalidades pessoas com transtorno do espectro autista, com deficiência intelectual, com deficiências sensoriais ou com quaisquer outras deficiências que as impeçam de fazer o uso adequado de máscara de proteção facial, conforme declaração médica, assim como crianças com menos de três anos de idade.
Macário alerta que o uso correto e constante da máscara é fundamental para proteção pessoal e coletiva. “Ao escolher um modelo, preste atenção se ele se ajusta bem ao rosto, quantas camadas possui e se filtra o ar. Se não tiver bem ajustada, os espaços podem permitir que o ar, com gotículas respiratórias, entra e saia”, explica o superintendente.
As máscaras PFF2 e N95 são as opções mais seguras do mercado. Se essa for a sua escolha, o indicado é ter mais de uma unidade e ir alternando o uso. “A recomendação é deixar a máscara em local arejado e não utilizar a mesma no outro dia. Esse modelo não deve ser lavado nem higienizado com álcool”, explica Macário. O ideal seria ter, ao menos, cinco unidades para ir utilizando ao longo de um mês.
Não use versões com bordados ou intervenções que perfurem o tecido, nem máscaras de lã, nem máscaras com válvulas. Bandanas, lenços e máscaras de acrílico também não são indicados, porque não garantem proteção.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) recomenda o uso de máscaras de tecido com três camadas, compostas da seguinte forma:
• uma camada interna de material absorvente, como algodão;
• uma camada intermediária de material não tecido, como polipropileno;
• uma camada externa de material não absorvente, como poliéster ou mistura de poliéster.
O modelo deve cobrir o nariz, a boca e o queixo e ser presa com elásticos. Se preferir, pode utilizar por cima uma máscara cirúrgica, o que, conforme o CDC (Centro de Controle e Prevenção de Doenças dos Estados Unidos), essa combinação protege em até 92% contra o coronavírus.
Esses são complementares às máscaras. Não devem ser utilizados sozinhos.
Além da escolha correta da máscara, é preciso manter constantemente a higienização das mãos. Se não for possível lavar com água e sabão, é importante utilizar álcool em gel 70%.
Não se esqueça de manter os ambientes arejados e de evitar aglomerações. Respeite as medidas restritivas da sua cidade.
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Patrícia Pozzo
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