Planejamento. Palavra constantemente relacionada ao trabalho e projetos paralelos também é fundamental para que a adaptação ao plano alimentar ocorra de maneira mais fácil. A nutricionista Gabi Lodewijks, especialista em emagrecimento saudável, explica que o ato previne que o paciente recorra às comidas delivery ou fast-food quando a geladeira não está abastecida.

“É uma questão de ajuste de rotina. Ao detalhar o que será comprado no mercado, assim como o cardápio previsto para a semana, o ato de se manter na dieta se torna mais espontâneo, visto que empecilhos como tempo e preparação já foram vencidos”, comentou. 

A nutricionista recomenda que pelo menos uma vez por semana, a pessoa defina o que será consumido na semana detalhando todas as refeições principais, assim como os lanches matinais e da tarde. “Se possível, prepare todas as refeições com antecedência e congele”, recomenda.

No caso dos lanches, o ideal é prepará-los no dia anterior. Montar um kit emergencial com insumos como castanhas, nozes ou frutas secas e deixar na bolsa é outra estratégia que evita que a pessoa fure a dieta em momentos de fome. 

“Caso você não consiga seguir com o planejado, não é necessário se deixar abalar, visto que nem sempre conseguiremos seguir 100%, o importante é dar o seu melhor.  Recorrer à estratégia de comer menos no dia seguinte também não é recomendado e pode prejudicar ainda mais a adaptação”, alerta. 

O que não deixar de comprar:

Fibras: frutas e legumes em geral.

Proteína: feijões, lentilha, ovos, queijo branco e todos os ricos em proteína, grão-de-bico, carnes magras, frango, peixe, iogurte.

Carboidratos: arroz e macarrão integral, batata-doce.

Oleaginosas sem sal

Azeite de oliva e vinagre de maçã

Temperos frescos: cebolinha, coentro, manjericão, alecrim, tomilho.

Chia, linhaça e aveia.