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30/11/2020 | 18:44

Dengue: Levantamento aponta risco médio de infestação em Itajaí

O Levantamento do Índice Rápido de Infestação por Aedes aegypti (LIRAa) apontou risco médio de infestação e transmissão de dengue, chikungunya e zika em Itajaí. A atividade foi executada pelos agentes de endemias do município durante o mês de novembro em 3.198 imóveis da cidade. O levantamento apontou que a cada 100 casas visitadas, uma a três tinham a presença de larvas do mosquito transmissor. O LIRAa constatou um índice de infestação predial de 1,8% no município.

Dos 3.198 imóveis inspecionados, 55 apresentaram focos positivos, totalizando 64 recipientes com larvas do mosquito. Os bairros que apresentaram médio risco são: São João, Barra do Rio, São Judas, Vila Operária, Dom Bosco, Cabeçudas, Praia Brava, Cidade Nova, Cordeiros, São Vicente, Fazenda, Centro, Salseiros e Espinheiros. Três bairros foram considerados de baixo risco: Ressacada, Itaipava e Canhanduba.

Os principais criadouros localizados foram em pequenos depósitos móveis (pratos de vasos e materiais de construção), em depósitos fixos (calhas e ralos) e em locais passíveis de remoção (garrafas, latas, sucatas, recipientes plásticos). Também foram encontradas larvas em caixas d’água, depósito de armazenamento de água, pneus e bromélias.

O LIRAa é um instrumento fundamental para orientar as ações de controle da dengue e foi realizado em toda a cidade no mês de novembro. O último levantamento, realizado em abril de 2020, registrava alto risco de transmissão.

De acordo com o gerente de controle de zoonoses, Lúcio Vieira, este relatório é muito importante por resultar em informações qualificadas para futuras atuações que a cidade terá. Isto porque, como vantagens, ela identifica os criadouros predominantes e a situação de infestação do município, permitindo o direcionamento das ações de controle para as áreas mais críticas.

Lúcio ainda ressalta que o ideal é ter um índice de infestação menor de 1%. “Porém, temos encontrado muitos locais com água parada e a presença de larva positiva para o Aedes aegypti, isso significa que o mosquito continua circulando nos bairros”, comenta.

Definições do LIRAa

• Índices Inferiores a 1%: estão em condições satisfatórias
• De 1% a 3,9%: estão em situação de alerta
• Superior a 4%: há risco de surto de dengue

• Baixo Risco - Menos de uma casa infestada a cada 100 pesquisadas
• Médio Risco - De uma a três casas infestadas a cada 100 pesquisadas
• Alto risco - Mais de quatro casas infestadas a cada 100 pesquisadas

Orientações para evitar a proliferação do Aedes aegypti:

Evite usar pratos nos vasos de plantas. Se usar, coloque areia até a borda;
Guarde garrafas com o gargalo virado para baixo;
Mantenha lixeiras tampadas;
Deixe os depósitos para guardar água sempre vedados, sem qualquer abertura, principalmente as caixas d’água;
Trate a água da piscina com cloro e limpe-a uma vez por semana;
Mantenha ralos fechados e desentupidos;
Lave com escova os potes de comida e de água dos animais no mínimo uma vez por semana;
Retire a água acumulada em lajes;
Dê descarga no mínimo uma vez por semana em banheiros pouco usados;
Mantenha fechada a tampa do vaso sanitário;
Evite acumular entulho, pois ele pode se tornar local de foco do mosquito da dengue;
Nos cemitérios, prefira flores artificiais ou plantadas em vasos com terra (sem prato para aparar água);
Retire as embalagens plásticas que acompanham os vasos de flores;
Coloque areia ou terra em locais do túmulo que possam acumular água;
Retire os suportes que represam água nas capelas para queima de velas;
Floreiras de concreto devem estar furadas, para permitir o escoamento da água;
Denuncie a existência de possíveis criadouros de Aedes aegypti para a Secretaria Municipal de Saúde pelo telefone (47) 3249-5573. 


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