O vereador Rubens Angioletti (PSB), encaminhou ao Executivo Municipal solicitação de estudo para construção de um crematório público na cidade. O objetivo é oportunizar mais uma opção às famílias e evitar possíveis danos ao meio ambiente.

 Estudos demonstram que apenas cerca de 5% dos corpos são cremados no Brasil. De alguns anos para cá esse método até então pouquíssimo utilizado começa a ganhar relevância devido as questões de preservação ambiental e dos custos para enterro. 

Essa semana o Ministério Público solicitou a interdição total do cemitério Parque dos Crisântemos por contaminação ao lençol freático devido o contato direto dos corpos em decomposição. O fato levantou um sinal de alerta a situação dos cerca de 12 cemitérios de Itajaí.  

Além do risco ao meio ambiente, existe a questão financeira. Por exemplo, na cidade, não existem mais covas públicas a venda no nosso principal cemitério, no bairro Fazenda. A compra de sepultura particular custa no mínimo R$ 8 mil. Gratuitamente, apenas as “gavetas”, como chamamos popularmente. 

“Venho fiscalizando esse assunto desde o final de 2017 e identifiquei a necessidade de um convênio ou a construção de um crematório municipal. Também é importante que haja uma central para atender toda a burocracia necessária ao sepultamento”, comenta Angioletti.