Crianças e adolescentes que têm vocação para a náutica têm uma excelente opção na cidade. A Associação Náutica de Itajaí (ANI) é uma entidade de Utilidade Pública Municipal que visa promover o conhecimento da cultura marítima e náutica, além de ensinar sobre o meio ambiente e proporcionar atividades no Rio Itajaí-Açu e na Praia Brava. Os projetos desenvolvidos pela ANI têm cunho educacional, alguns contam com a parceria da Secretaria Municipal de Educação, e também é uma forma de ensinar os alunos sobre a preservação do meio ambiente e os esportes no mar.

A associação trabalha com três projetos voltados às crianças. O primeiro deles é o Navegando pela cidadania, que acontece há 16 anos. Neste projeto a ANI atende crianças da rede pública municipal, de 9 a 16 anos. Para fazer parte do projeto a coordenadoria técnica da secretaria escolhe 18 escolas de Itajaí e 16 crianças de cada escola são convidadas a participar, o que soma 288 crianças. As aulas acontecem uma vez por semana, com duas turmas de manhã e duas no período da tarde. O projeto tem duração de 10 meses.

Outro projeto oferecido pela ANI é o remo olímpico. As inscrições abriram em abril e todas as 10 vagas foram preenchidas. As aulas acontecem segunda, quarta e sexta-feira, das 7h às 11h. A Associação também oferece às crianças o Vela Optimist, onde as crianças aprendem a velejar. Este projeto é para idades compreendidas de 10 a 13 anos. No momento não há previsão de quando vão abrir, mas as vagas são divulgadas na fanpage ANI no Facebook. As aulas acontecem de segunda a sexta, na parte da manhã. Todos os três projetos acima são gratuitos.

“A ANI também tem o projeto de construção naval, só que este tem custo de mensalidade. As matrículas se iniciam no início de fevereiro e duram 10 meses. Apenas pessoas acimas de 18 anos podem se inscrever. Quem tiver interesse em participar e conhecer valores precisa mandar um e-mail para contato@anitajai.org. São quatro vagas por ano. Este projeto não precisa estar vinculado a algum curso ou escola, só é preciso ter interesse em fazer o projeto”, afirma Rosane Soares, instrutora da ANI.