terça, 16 de abril de 2024
Geral
15/05/2018 | 16:39

NÃO ADIANTA: Camboriú não receberá reforço no efetivo policial em 2018

As equipes das polícias Civil e Militar que trabalham em Camboriú não receberão reforço no efetivo até o fim de 2018. A informação foi repassada pelo comandante da 1ª Cia do 12º Batalhão da PM, capitão Tiago Ghilardi, durante a audiência pública que debateu a segurança na cidade. Segundo ele, a informação foi dada pelo próprio secretário de Estado da Segurança Pública durante reunião que aconteceu na Prefeitura de Camboriú, na semana passada.
 
“Nessa reunião já tivemos a resposta: não tem efetivo para esse ano, nem polícia militar e nem polícia civil. Esse assunto para esse ano está superado, não adianta. Não tem ninguém formando, ninguém de outra cidade vem pra cá, não vou chorar sobre isso aqui. Temos 53 policiais militares e vamos permanecer com esses 53 de forma fixa”, disse. Em contrapartida, Ghilardi comemorou o reforço por dezessete dias de doze policiais militares que estão fazendo operações pontuais na fiscalização de bares e abordagem de pessoas onde a incidência de crimes está mais alta. “Temos 58 bares no Monte Alegre e já fechamos quatro deles. Desses 58 bares, em dois já ocorreram homicídios. Então está sendo um grande e importante reforço pra gente”, afirmou.
 
O delegado titular de Camboriú, Maurício Pretto, falou da importância dos cinco funcionários cedidos pela Prefeitura Municipal para desafogar os policiais para trabalhos de investigação. “Camboriú faz a pressão, mas tem limitação para conseguir novos policiais. Preciso fazer a 5ª guerra mundial para conseguir. Por isso peço apoio para conseguirmos mais efetivo e também mais verbas de emendas parlamentares para melhorar nossas condições de trabalho”.
 
Tanto PM quanto Civil também revelaram os problemas que enfrentam com o sucateamento da frota de viaturas e os gastos com manutenção. Segundo Maurício Pretto, desde 2014 a delegacia não recebe novas viaturas. Já na Polícia Militar local, são quatorze viaturas e segundo Ghilardi, as duas mais novas vieram depois de 2013. “Recebemos R$ 300 mil por ano e gastamos R$ 257 mil por ano em manutenção de viaturas. Estamos arrecadando para manter as viaturas funcionando”, disse.
 
O delegado David Queiroz, que representou a Secretaria de Estado da Segurança, ponderou que o número de policiais em uma cidade não é o único fator capaz de melhorar a segurança e que a distribuição do efetivo é feita de maneira técnica respeitando as especificidades de cada cidade. “O governo não está de costas para Camboriú. Existe uma preocupação de distribuir de maneira técnica e objetiva o efetivo e hoje não tem de onde tirar. Poderia até tirar de alguma cidade, mas não adianta cobrir um santo e descobrir o outro. Por isso, precisamos por enquanto de criatividade para tapar os buracos”, falou.

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