Os últimos três anos de recessão deixaram o catarinense em estado de alerta, tanto que a cautela foi palavra de ordem para quem pretendia consumir ou investir. No entanto, a confiança deve ganhar força em 2018, conforme aponta a Pesquisa de Expectativa do Consumidor e Empresário, acompanhando o crescimento de outros indicadores econômicos. Depois das amargas lições aprendidas nos anos anteriores, o consumidor está mais otimista: para 55,6% o ano será melhor do que 2017, diante dos 22% que acreditam que será pior. Em Chapecó, por exemplo, a percepção de que 2018 será melhor chega a 69%. O bom desempenho do agronegócio, motor da economia regional, pode explicar este resultado. Já Criciúma teve o maior percentual de respostas negativas: 31,0% dos entrevistados considera que será pior. O índice conversa com o olhar do empresário, visto que 30,4% acreditam que as vendas ficarão entre regular ou ruim. |
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Entre os comerciantes, a percepção sobre o ano que passou foi bastante equilibrada: 38,8% consideraram melhor e 37,3% pior. Em Blumenau, que se destacou na geração de empregos e atividade econômica mais forte, mais da metade (56,1%) avaliou de forma positiva. O termômetro para 2018 é a expectativa de vendas, sendo que 80,9% estão otimistas, entre aqueles que vislumbram um cenário bom (46,6%) ou ótimo (34,3%). Os índices em Chapecó (85%), Blumenau (84,2%) e Joinville (84,7%) ultrapassam a média estadual.
Embora o panorama macroeconômico seja mais favorável este ano, a previsão de crescimento de 2,2% da economia brasileira ainda não é suficiente para reverter o tombo de 8,6% de 2014 a 2016. Para o presidente da Fecomércio SC, Bruno Breithaupt, será necessário acompanhar o humor do mercado e a possível instabilidade com as eleições, que podem provocar a elevação do dólar e estancar os investimentos. |
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