Mediante os fatos ocorridos e divulgados em veículos de comunicação (IMPRENSA), em nível nacional, estadual, regional e local, tendo como pautas matérias jornalísticas sobre o “envolvimento de funcionários do Porto de Itajaí” quanto à suposta participação ou facilitação para os crimes perpetrados ao acusado de nome Luiz Carlos da Rocha, popularmente chamado pelas autoridades policiais de “Cabeça Branca”, a Superintendência do Porto de Itajaí, vêm a público esclarecer os seguintes fatos:

A Superintendência do Porto de Itajaí oficiou documento à Delegacia da Polícia Federal de Itajaí, que sejam dadas informações sobre este caso;

Ocorre que estas reportagens fazem referência que este traficante vinha subornando funcionários, supostamente, do Porto de Itajaí, da qual a Superintendência do Porto de Itajaí, na condição de autarquia pública municipal, é a Autoridade Portuária;

Informamos que desde 2014, o Porto de Itajaí, não efetua qualquer movimentação de mercadoria, no sentido de importação e exportação, já que seus dois berços públicos, ou seja, os dois berços do recinto alfandegado Porto de Itajaí, encontram-se totalmente interditados devido às obras dos berços públicos;

Isto posto, provavelmente as exportações destes produtos ilícitos, se ocorreram, possam ter sido no terminal arrendado ou nos demais seis (06) outros terminais de uso privado – TUP´s, instalados na foz do Rio Itajaí-Açu;

Por fim, ressaltamos que a Autarquia Municipal Superintendência do Porto de Itajaí colocou-se inteiramente a disposição da Polícia Federal, para, caso necessário, colaborar com as investigações ao combate de tão nefasto crime.

Atenciosamente,

Engº Marcelo Werner Salles

Superintendente do Porto de Itajaí.