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Geral
06/07/2017 | 09:52

Cesta básica apresenta terceira queda consecutiva em Itajaí

Pelo terceiro mês consecutivo, a cesta básica apresentou queda de preço, em Itajaí. A baixa foi de 1,90%, passando de R$350,33 em maio para R$343,68 em junho. Os dados são do Projeto Cesta Básica Alimentar, da Universidade do Vale do Itajaí (Univali), que elabora o indicador com monitoramento da Uni Júnior, a partir de pesquisa feita em seis supermercados da cidade.

Os principais produtos que contribuíram para esta diminuição no custo foram a batata (28,49%); a banana (15,67%); o leite longa vida (11,05%); o óleo de soja (6,63%); o arroz (5,33%); o pão francês (3,20%); a manteiga (2,84%); e a carne (0,26%). Apesar da queda, cinco produtos que compõem a cesta básica tiveram aumento de preço, são eles: o tomate (23,21%); o açúcar (6,03%); o feijão preto (4,27%); a farinha de trigo (1,41%); e o café em pó (1,07%).

Condições climáticas e sazonalidade

Os pesquisadores afirmam que a queda consecutiva mostra, de uma forma geral, que os preços dos alimentos básicos continuam em declínio. Eles apontam que a alta no custo dos produtos in natura, como o tomate, indica a sensibilidade em relação às condições climáticas, o que pode antecipar safras de outros produtos, como a da batata, aumentando a oferta e provocando queda de preço.

O professor Jairo Romeu Ferracioli, economista e professor responsável pelo projeto, explica que há produtos em que o aumento de preço, além de estar vinculado à condição climática, está relacionado à sazonalidade. "No inverno tomamos mais café e aumenta o consumo de feijão, o que contribui para uma pequena elevação de preço. Por outro lado, a queda no poder aquisitivo da população força a diminuição de preço dos produtos industrializados", salienta.

Na análise relativa ao mês de junho, os pesquisadores também constataram melhora no abastecimento dos supermercados, com mais ofertas e maior variedade de produtos.  Para os próximos meses, o comportamento dos preços dependerá, segundo o coordenador do projeto, do clima e das quedas sucessivas no preço dos combustíveis, que tendem a diminuir os custos de transportes, contribuindo para baixa nos preços.

Poder de compra do trabalhador

Com a redução no custo da cesta básica, o poder de compra do trabalhador assalariado em relação a alimentos básicos teve melhora. O custo da cesta básica sobre o salário mínimo passou de 37,39% em maio para 36,68% em junho. Em termos de horas de trabalho para aquisição da cesta são necessárias 80 horas e 36 minutos de um total de 220 horas mensais.

Mais informações: (47)3341-7618, na Uni Júnior da Univali.


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