quinta, 18 de abril de 2024
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30/03/2016 | 10:26

Diretoria de Vigilância Epidemiológica confirma três casos de gripe H1N1 em Itajaí

A Diretoria de Vigilância Epidemiológica confirmou três casos de gripe A H1N1 em Itajaí. Mesmo com a epidemia em cidades vizinhas, a diretoria garante que os três pacientes estão se recuperando e passam bem. O município ainda monitora o estado de saúde de uma paciente de Itapema, internada na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital e Maternidade Marieta Konder Bornhausen.

Segundo a diretoria de Vigilância Epidemiológica de Itajaí, Rachel Marchetti, o município possui mais três casos em análise. Os casos confirmados são crianças que foram atendidas no Hospital Pequeno Anjo. A diretoria encaminha diariamente os exames para testes em laboratório, mas o número aumentou devido a epidemia em Blumenau:

— É um município vizinho e temos esse vaivém de pessoas. Precisamos tomar cuidado para isso não acometer mais moradores de Itajaí.

De acordo com o último boletim da Secretaria Estadual de Saúde de Santa Catarina, o Estado possui 14 casos confirmados da gripe A, sendo sete em Blumenau. Entretanto, o número pode aumentar diariamente, como foi o caso de Itajaí. Os boletins são finalizados todas as sextas-feiras e divulgados nas terças.

Todos os casos confirmados em Santa Catarina são do vírus influenza A (H1N1), que acometeram moradores de Blumenau, Itajaí, Florianópolis, São José, Guaramirim e Tubarão. Na terça-feira, a diretoria confirmou o terceiro óbito por gripe H1N1 no Estado.

Em Itajaí, a campanha de vacinação inicia no dia 30 de abril e segue até o dia 20 de maio na rede pública. A Secretaria Estadual de Saúde tenta viabilizar o adiantamento no calendário de imunização devido ao surto da doença. Segundo Rachel, a programação está mantida, mas os órgãos ainda aguardam por uma resposta sobre a antecipação da campanha:

— A campanha foi programada antes da crise em Blumenau e faz parte do calendário do Ministério da Saúde. Nós sabemos desse possível adiantamento, mas não recebemos nenhuma ordem oficial.

A gripe A é um subtipo da Síndrome Respiratória Aguda Grave, dentro os quais predominam os tipos A e B, causada por vírus respiratórios, bactérias e outros agentes. Os casos evoluem devido ao comprometimento da função respiratória, sendo que a maioria dos casos são levados à hospitalização.

Vacinação

Entre 30 de abril e 20 de maio, a rede pública dá prioridade de vacinação para crianças de seis meses a cinco anos, gestantes ou puérperas (mulheres com até 45 dias após o parto), pessoas acima de 60 anos, pacientes com doenças crônicas, servidores da saúde, comunidade indígena, presos e funcionários do sistema prisional.

A vacina contra a influenza do tipo A é produzida com o vírus H1N1 inativo e fracionado. Em clínicas particulares é possível encontrar a vacina trivalente, que imuniza contra a H1N1 e o H3N2.

Sintomas

O paciente diagnosticado com gripe H1N1 tem sintomas de gripe comum, mas requer cuidados especiais. Deve procurar atendimento médico a pessoa que apresentar febre alta (entre 38º e 39º), dores musculares e nas articulações, de cabeça, de garganta, tosse, coriza e irritação nos olhos. Pode ocorrer vômitos e diarreia.

Contágio

A gripe A pode ser transmitida por meio de gotículas, seja um espirro, tosse ou contato direto com pessoas ou objetos contaminados. Segundo Rachel, é necessário manter os cuidados com a higiene respiratória, evitar tossir ou espirrar nas mãos, usando sempre o lenço descartável. Evitar lugares fechados, lavar as mãos frequentemente e manter ambientes arejados e limpos ajudam a prevenir a contaminação.


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