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Geral
22/07/2015 | 11:01

Vereador José Ferreira pode ser transferido para o Batalhão da PM em Itajaí

O vereador José Alvercino Ferreira (PP) pode ser transferido nesta quarta-feira do presídio da Canhanduba para o 1º Batalhão da Polícia Militar de Itajaí. A Justiça deferiu na última terça-feira a liminar que pediu a transferência do parlamentar, segundo o advogado do vereador.

 

O advogado de Zé, Marlon Bertol, encaminhou o pedido liminar destacando que Zé Ferreira “era merecedor do benefício do recolhimento em Batalhão da Polícia Militar, previsto no art. 295, inc. II, do Código de Processo Penal, mesmo porque cuida a presente hipótese de prisão provisória”.

 

Com o deferimento, o parlamentar pode ser transferido ainda nesta quarta-feira para o batalhão, localizado na rua Felipe Schmidt, Centro de Itajaí. Zé Ferreria foi preso na operação Parada Obrigatória I e II, do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco).
Bertol disse que seu cliente está contribuindo com a investigação, inclusive tendo prestado depoimento por três horas na semana passada. Na próxima semana o advogado deve entrar com um habeas corpus pedindo a soltura do cliente. Segundo o advogado, a Câmara Criminal do Tribunal de Justiça se reúne todas as terças-feiras e ele está confiante de que Zé seja solto no dia 28.

 

O Gaeco não deu mais detalhes sobre a operação que desencadeou a prisão do vereador. No entanto, acredita-se que ele permanecerá detido até o fim da investigação. Zé Ferreira está preso preventivamente, sem prazo pré-estipulado para sua liberação.

 

Ao contrário do que informou o advogado, no entanto, a transferência do vereador não foi aceita. Zé Ferreira acabou ganhando apenas o direito a uma cela especial (clique aqui e confira na matéria).

Entenda o caso

 

O vereador foi preso preventivamente no dia 7 deste mês. Foram cumpridos mandados de busca e apreensão em sua casa e em seu gabinete na Câmara de Itajaí. Além dele, outra pessoa foi presa em Itajaí, mas acabou liberada no mesmo dia. Houve também uma prisão em Lages e outra em Brusque.

 

A operação Parada Obrigatória I foi fruto de investigações realizadas desde o ano de 2013. As operações receberam o nome de "Parada Obrigatória I e II” em razão de pessoas investigadas trabalharem na época na área de trânsito nos municípios de Itajaí, Brusque, Lages e Florianópolis e eram as responsáveis pelas práticas criminosas investigadas.

 

 A operação Parada Obrigatória II, cujos fatos investigados decorreram da primeira investigação e iniciaram no final do ano de 2014, foi desenvolvida diretamente pelo Gaeco Itajaí e apura crimes de corrupção passiva e ativa, peculato, advocacia administrativa, formação quadrilha, dentre outros. Neste procedimento foram investigadas mais de onze pessoas, dentre agentes públicos e empresários, além de quatro empresas, todos envolvidos em tese nos crimes investigados.


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