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Geral
12/03/2015 | 16:00

Veja como evitar a proliferação do Caracol Africano

Nesta época do ano é muito comum o aparecimento do Caracol Africano (conhecidos popularmente por “caramujo africano”).  O molusco de tamanho avantajado é imune ao frio e calor, e gosta de períodos de chuva, o que ocorre com frequência no verão. Esta espécie de caracol se prolifera rapidamente e em grande quantidade, já que não possui nenhum predador.

O único método eficaz para exterminação do caracol africano é a coleta de lixo e eliminação dos caracóis. Organize a limpeza periódica de lixo e entulhos dos quintais e terrenos baldios, durante todo o ano, procurando eliminar a presença de ratos, bem como locais de ocorrência de caracóis (pneus, latas, entulhos, plásticos, tijolos, telhas, madeiras, etc), tentando evitar também baratas, escorpiões, aranhas, moscas e mosquitos.

Mesmo tendo cuidado para não acumular lixo é comum que esse caracol apareça, e o único modo de eliminar é a catação manual, que deve ser repetida com freqüência, ao longo do ano, sem interrupção (dada à grande fecundidade da espécie e sua atividade no inverno e verão em regiões úmidas).

Os melhores horários para o procedimento de coleta são pela manhã ou no final da tarde. Em residências (jardins, hortas, pomares) ou bairros, os caracóis devem ser coletados manualmente, utilizando uma luva de borracha ou similar ou mesmo uma pá seguindo as recomendações:

• Proteja a pele e as mucosas: não coma, fume ou beba durante o manuseio do caracol. Em caso de contato acidental, lave as mãos com água e sabão imediatamente;

• Recolha também os ovos da Achatina fulica (Caracol Africano), que ficam semi-enterradas, e procedendo da mesma forma usada para os animais coletados.

• Recomendações para descartar os exemplares coletados: Colocados para a coleta de lixo comum, desde que os caracóis e os ovos sejam armazenados em dois sacos plásticos e suas conchas sejam quebradas utilizando um martelo ou pisando em cima com calçado adequado (tênis ou botas);

• Incinerados, desde que haja condições adequadas para tal finalidade (incinerador, forno, latão, etc.);

• Cavar valas com pelo menos 80 cm de profundidade, longe de cisternas, poços artesianos ou de lençol freático. E colocar sempre que possível uma pá de cal virgem para impermeabilizar o solo e para não atrair outros animais, principalmente se uma grande quantidade for coletada (cuidado, a cal queima a pele), após despejar os animais no buraco, o mesmo deve ser fechando com terra;

• Após a realização dessas atividades, retire as luvas e lave muito bem as mãos. A operação deve ser repetida sempre que novos caracóis forem localizados, sendo o controle periódico fundamental.

• Por medida de segurança lavar bem as frutas, hortaliças, verduras e legumes e fazer a desinfecção com hipoclorito de sódio (colocar em imersão uma colher de chá de água sanitária para um litro de água, de 15 a 30 minutos), antes de consumir esses alimentos. Após, lave bem os alimentos.

• Não jogar os caracóis vivos diretamente no lixo doméstico ou em qualquer outro local;

• Não utilizar os caracóis gigantes africanos como alimento ou isca para pescar;

• Não usar veneno, de forma alguma devem ser utilizadas iscas específicas para caracóis (ex. moluciscidas) ou outros venenos pelo elevado risco de intoxicação de animais domésticos, crianças e adultos. Esses acidentes são fatais e esperados quando essas iscas são usadas, mesmo com todo controle. Além disso, outras espécies, como as aves podem ser atingidas.

Em caso de dúvida nesses procedimentos entre em contato com a Diretoria de Vigilância Epidemiológica 3249-5571.


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