quinta, 28 de março de 2024
Geral
03/02/2015 | 14:39

Dia 4 de fevereiro é lembrado como o Dia Mundial de Combate ao Câncer

No mundo, segundo o Instituto Nacional do Câncer ( INCA), mais de 12 milhões de pessoas recebem o diagnóstico da doença anualmente. Os mesmos dados mostram que deste total, 8 milhões acabam perdendo a luta contra a doença.

No entanto, nas últimas décadas, a medicina tem evoluído e dado esperança aos pacientes e aos profissionais que tratam diretamente do câncer. O que muitas pessoas ainda não sabem é que existem oportunidades de tratamentos diferenciados para quem recebeu o diagnóstico de câncer: são os estudos clínicos em todo o mundo.

No Brasil, muitos pacientes voluntários fazem parte dessa rede que usa medicamentos já testados em outras partes do mundo e auxiliam na evolução da medicina. Mas os números são baixos, se comparados com os registrados nos Estados Unidos, por exemplo. Por lá, mais  de 26 mil estudos já foram feitos ou estão recrutando pacientes. Aqui, são 825 que estão em andamento ou já terminaram, de acordo com o site americano Clinicaltrials.gov,  usado hoje pelos pesquisadores para obter informações sobre estudos no planeta. Muitos desses medicamentos quando chegam ao Brasil por meio de estudos, já tiveram a eficácia comprovada nos EUA. Podemos citar o comprimido usado no tratamento para um tipo de câncer de pulmão, que está com protocolo aberto em Itajaí, e seu benefício na primeira análise foi de 90% em estagnação, diminuição ou até mesmo o desaparecimento do tumor, em pacientes dos Estados Unidos. 

Os estudos clínicos são gratuitos para todos os pacientes. Mas é preciso que essa informação chegue a sociedade e que todos possam ter opções variadas de tratamento inovadores. “Somente através de estudos clínicos que será possível descobrir e apontar quais os melhores medicamentos para tratar o câncer, por exemplo. As pessoas precisam estar conscientes que quando elas participam de um estudo, estão ajudando a medicina e até a sua própria saúde,  e  mudar a história do câncer no Brasil e mundo”, explicou o oncologista do Centro de Novos Tratamentos Itajaí, Giuliano Santos Borges.


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