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Geral
28/10/2014 | 13:44

APM Terminals abraça Programa de Atendimento Materno-Infantil da APAE Itajaí

 A APM Terminals abraçou o Programa de Atendimento Materno-Infantil de Itajaí (PAMII) desenvolvido pela Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (APAE). O programa itinerante passa pelo menos uma vez por mês em cada bairro da cidade visando identificar, prevenir ou minimizar atrasos no desenvolvimento neuropsicomotor de crianças através da orientação das mães durante e após a gestação. De acordo com Juliana Nicóli Nahring, coordenadora pedagógica do programa, o apoio da APM Terminals Itajaí tem sido essencial para a execução do PAMII e causando impacto altamente positivo na vida destas famílias.

 

O ônibus utilizado no programa é adaptado com duas salas para atendimento individual. As visitas nos bairros seguem um cronograma previamente elaborado. As profissionais do programa cadastram e avaliam o desenvolvimento neuropsicomotor das crianças de 0 a 3 anos, 11 meses e 29 dias, cujas famílias buscam pelo atendimento.

 

"Caso as profissionais do programa identifiquem algum atraso, alteração ou intercorrência no desenvolvimento da criança, ela é encaminhada para avaliação mais específica com a equipe clínica da APAE", destaca Juliana. “Se a suspeita se confirmar, a família é orientada e a criança poderá ser matriculada na APAE no programa de estimulação essencial, onde passa a receber atendimento educacional especializado e atendimento clínico educacional”, completa. No retorno do ônibus aos bairros, as crianças são reavaliadas e outras são agregadas ao programa.

 

Apoio para Recomeçar

 

A reinserção de ex-dependentes químicos no mercado de trabalho é um dos bons resultados do trabalho desenvolvido pela Associação Beneficente de Responsabilidade Social Recomeçar - uma casa de retorno ao convívio social para ex-dependentes químicos mantida em Itajaí com apoio da APM Terminals e de colaboradores da companhia através de trabalhos voluntários. Já são 16 meses de parceria desde a inauguração da casa e alguns casos de sucesso demonstram a seriedade dos trabalhos e o profissionalismo da organização.

 

Um bom exemplo é o caso do operário da construção civil L.C, que precisou de muita força de vontade para conseguir abandonar o vicio do álcool. A batalha foi dura, mas depois de passar por um tratamento para dependência química em uma comunidade terapêutica, ele conseguiu vencer seus obstáculos e resistir ao vício. Hoje tem emprego, carteira assinada e aos poucos está reconquistando a confiança da família.

 

De acordo com Gilberto Hardt, que coordena a Associação Recomeçar, antes de ser reinserido ao mercado de trabalho, L.C  desenvolveu sua autonomia, auxiliando inicialmente na manutenção da casa  e participando das demais terapias. “Posteriormente, ele conseguiu vinculo empregatício em uma construtora, adquiriu sua motocicleta, e reaproximou contato com seus irmãos que moram no interior”, destaca.

 

“Quando o ex-dependente químico volta para casa, a família fica feliz, mas há uma desconfiança, pois será difícil confiar em alguém que os feriu”, disse.  Por relacionar o uso de drogas com pobreza e marginalização, uma parte da sociedade vê no ex-dependente químico um marginal, impossibilitando assim uma nova chance a ele.


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