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Geral
16/11/2013 | 17:33

Voando para Itajaí (SC), barcos se aproximam do Rio de Janeiro

A Transat Jacques Vabre já parou no Brasil outras vezes. Em 2011 e 2005, Salvador (BA) foi a stopover da regata, uma das mais tradicionais do mundo. Desta vez a distância da prova é muito maior: são 10 mil quilômetros entre Le Havre, na França, e Itajaí, em Santa Catarina. A travessia mais longa deve terminar apenas na semana que vem para os MOD70, trimarãs de 70 pés ultramodernos. Os dois multicascos, Edmond de Rotschild e Oman Air, entram na reta final e neste domingo (17) devem continuar o match race no litoral do Rio de Janeiro.

"O Oman Air - Musandam coloca um pouco de pressão na gente. Sabemos muito bem que com estes barcos não é possível comemorar vantagem”, contou Sébastien Josse, do Edmond de Rothschild.

Mas engana-se quem pensa que a viagem é fácil. O MOD70 anda quase 60 km/h e os velejadores passam o dia inteiro molhados. "É um fluxo permanente de água. Para ficar encharcado é só sair do cockpit. O modelo também é rápido e só dá pra ficar mais tranquilo quando o vento é fraco”, disse Sébastien Josse.

Restam menos de 2.000 mil quilômetros para os MOD chegarem a Itajaí (SC). A previsão é que até segunda-feira (18) a festa ocorra. Porém muita coisa vai depender da passagem pela instabilidade de Cabo Frio (RJ).

“Nas próximas 24 horas deveremos ter um cenário perfeito para a disputa: vento e muitas mudanças de rumo. O jogo estará aberto até os últimos quilômetros", disse Sidney Gavignet, do Oman Air – Musandam.

Nas outras classes a disputa segue bem acirrada, mas um pouco mais ao norte. Na Multi50, o Actual soube aproveitar o fator Doldrums e assumiu a liderança que estava no FenétréA Cardinal. Pela meteorologia, os dois barcos devem optar por sudeste para ter vantagem na saída da depressão.

Na IMOCA, categoria com cinco barcos disputando os primeiros lugares,  a flotilha está na porta dos Doldrums. O MACIF se aproveitou da parada técnica do PRB na tarde de sexta-feira (15) e ultrapassou os adversários.

 

Mais um pit stop anunciado: É a vez dos italianos do Fantastica

Praticamente todos os barcos da Classe 40 tiveram de fazer uma parada técnica em portos da Europa para corrigir algum problema na embarcação. O próximo a fazer o pit stop é o Fantastica, dos italianos Stefano Raspadori e Pietro D'Ali.

O time está na direção de Tenerife, nas Ilhas Canárias. A parada deve ocorrer ainda neste sábado (17) e a previsão é que dure no máximo quatro horas.

O pit stop deve corrigir um problema em uma peça da vela principal da embarcação de 40 pés, que foi danificada durante a passagem pelo mar de Portugal. A região registrou ventos de forte intensidade nos últimos dias.

 

Matouba faz parada na Ilha da Madeira

A dupla Bernard Guillonneau e Sébastien Audigane fez um pit stop, neste sábado, na ilha de Porto Santo (Ilha da Madeira) para substituir a vela de proa enrolada em torno do estai. O barco Matouba chegou por volta das 2h (23h Horário de Brasília) e deixou o local cinco horas depois. "Estamos no caminho de Itajaí", expressou por e-mail Bernard.


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