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29/07/2013 | 12:53

Dia Mundial de Luta Contra as Hepatites Virais

Domingo (28) foi o Dia Mundial de Luta Contra as Hepatites Virais e, para marcar a passagem da data, a Diretoria de Vigilância Epidemiológica, através do Programa DST/AIDS e Hepatites Virais, segue com a programação alusiva a data. A proposta é alertar a população sobre a prevenção e incentivar as pessoas na realização de testagem para o diagnóstico das hepatites B e C, HIV e sífilis. 

Após capacitação promovida na última sexta-feira (26), voltada aos profissionais da Secretaria de Saúde, tem ação em saúde, programada para hoje, segunda-feira (29) e amanhã, terça-feira (30). O evento ocorre simultaneamente em quatro pontos da cidade, onde profissionais dos programas de prevenção da Secretaria de Saúde abordam a população para falar sobre o tema. 

Será das 14h às 21h no Itajaí Shopping, Rua Hercílio Luz (em frente ao Bradesco), Sacolão Direto do Campo e Supermercado Koch. Dentre as atividades nestes dois dias de mobilização, destaque para a vacinação contra hepatite B na Rua Hercílio Luz, em frente ao Bradesco e entrega de materiais educativos impressos, preservativos, gel e kit para unha (palito de laranjeira e lixa de unha). 

Todas as unidades de saúde receberam folders e cartazes para que as equipes abordem o tema com a população, tanto na sala de espera quanto nos consultórios médicos. A Organização Mundial da Saúde estima que existam cerca de 330 milhões de portadores crônicos da hepatite B e 170 milhões da hepatite C no mundo.

O que são hepatites

Grave problema de saúde pública no Brasil e no mundo, a hepatite é a inflamação do fígado. Pode ser causada por vírus, uso de alguns remédios, álcool e outras drogas, além de doenças autoimunes, metabólicas e genéticas. São doenças silenciosas que nem sempre apresentam sintomas, mas quando aparecem podem ser cansaço, febre, mal-estar, tontura, enjoo, vômitos, dor abdominal, pele e olhos amarelados, urina escura e fezes claras. 

No Brasil, as hepatites virais mais comuns são as causadas pelos vírus A, B e C. Existem, ainda, os vírus D e E, esse último mais frequente na África e na Ásia. Milhões de pessoas no Brasil são portadoras dos vírus B ou C e não sabem. Elas correm o risco de as doenças evoluírem (tornarem-se crônicas) e causarem danos mais graves ao fígado como cirrose e câncer. Por isso, é importante ir ao médico regularmente e fazer os exames de rotina que detectam a hepatite. 

Para saber se há a necessidade de realizar exames que detectem as hepatites observe se você já se expôs a algumas dessas situações: 

Contágio fecal-oral: condições precárias de saneamento básico e água, de higiene pessoal e dos alimentos (vírus A e E); 

Transmissão sanguínea: praticou sexo desprotegido, compartilhou seringas, agulhas, lâminas de barbear, alicates de unha e outros objetos que furam ou cortam (vírus B,C e D);

Transmissão sanguínea: da mãe para o filho durante a gravidez, o parto e a amamentação (vírus B,C e D). 

No caso das hepatites B e C é preciso um intervalo de 60 dias para que os anticorpos sejam detectados no exame de sangue. 

A evolução das hepatites varia conforme o tipo de vírus. Os vírus A e E apresentam apenas formas agudas de hepatite (não possuindo potencial para formas crônicas). Isto quer dizer que, após uma hepatite A ou E, o indivíduo pode se recuperar completamente, eliminando o vírus de seu organismo. Por outro lado, as hepatites causadas pelos vírus B, C e D podem apresentar tanto formas agudas, quanto crônicas de infecção, quando a doença persiste no organismo por mais de seis meses. 

 As hepatites virais são doenças de notificação compulsória, ou seja, cada ocorrência deve ser notificada por um profissional de saúde. Esse registro é importante para mapear os casos de hepatites no país e ajuda a traçar diretrizes de políticas públicas no setor.    


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