sexta, 19 de abril de 2024
Geral
07/03/2013 | 08:35

Força Sindical SC marcha à Brasília

 

Debaixo de sol quente a comitiva de líderes sindicais da Força Santa Catarina se uniu há mais 60 mil pessoas para fazer doze reivindicações ao governo. As negociações sobre o fim do fator previdenciário, a redução da jornada de trabalho para 40 horas e a política de valorização dos aposentados está parada e a presidente Dilma não dá indícios de abrir espaço para as conversas.

Unidos as demais centrais sindicais, CUT, CTB, Nova Central e UGT, a Força Sindical teve maioria absoluta de participantes na Marcha.

“Isso demonstra o quanto estamos empenhados e unidos para discutir com o governo os mais de dez itens da pauta”, lembrou o presidente da entidade em SC, Osvaldo Mafra.

Mafra e mais 50 sindicatos filiados a entidade no estado caminharam por mais de cinco quilômetros e levaram nas mãos as bandeiras da Força SC, faixas e cartazes.

“Hoje, temos dois intuitos básicos: lutar pelos trabalhadores e somar as lutas da central, que vem de encontro a todas as nossas manifestações”, lembrou o presidente do Sindicato dos Trabalhadores Metalúrgicos de Rio do Sul, Ewaldo Gramkow.

Além das diferentes categorias filiadas as centrais, participaram ainda da Marcha os movimentos sociais. Quando a caminhada terminou a concentração foi frente ao Palácio da Justiça e ao Itamarati, onde foram realizados atos políticos para explicar as razões do movimento e divulgar a pauta trabalhista para a sociedade.

Tentando sensibilizar o governo, a Marcha teve como tema o “Desenvolvimento, Cidadania e Valorização do Trabalho” e reivindicou: o Fim do Fator Previdenciário, Redução da Jornada de Trabalho (sem redução salarial), política de valorização dos aposentados, reforma agrária, igualdade de oportunidades entre homens e mulheres, 10% do PIB para a Educação, 10% do orçamento da união para a Saúde, correção da tabela do imposto de renda, ratificação da convenção OIT/158, regulamentação da convenção OIT/151, ampliação do investimento público, desenvolvimento econômico ( com distribuição de renda, emprego, trabalho decente, manutenção e ampliação de direitos) e justiça social.

Já passava das 18h quando a presidente Dilma aceitou conversar com os dirigentes da Marcha, que entregam a pauta a presidente e também aos líderes políticos do congresso e senado.

“Muitas reivindicações da pauta trabalhista voltam ao debate no Congresso como, por exemplo, a questão do fim das demissões imotivadas (convenção 158 da OIT), o fim do Fator Previdenciário e a redução da jornada”, diz Paulinho, presidente da Força Sindical.

 

Paulinho achou importante entregar a pauta também ao STF para reforçar no poder judiciário as reais necessidades da classe trabalhadora brasileira. O presidente da Força aproveitou o grande evento para informar que os portuários farão uma greve de 24 horas no próximo dia 19 de março, para pressionar o governo federal a negociar com a categoria mudanças na Medida Provisória 595 (MP dos Portos).

O Dia Internacional da Mulher (8 de Março) também foi lembrado pelas centrais sindicais durante a 7ª Marcha. As companheiras presentes aproveitaram para divulgar suas reivindicações por igualdade de oportunidade, trabalho decente e pelo fim da violência contra as mulheres. Foi o início do Março Mulher, uma série de atividades que a Força Sindical e entidades filiadas farão em todo o País em defesa de interesses políticos, econômicos e sociais das trabalhadoras.

 

Informações da Força Sindical Nacional



JORNAL IMPRESSO
19/04/2024
12/04/2024
05/04/2024
29/03/2024

PUBLICIDADE
+ VISUALIZADAS