Nos muros, nos terrenos, nas janelas de algumas casas e até em prédios. As eleições já passaram, mas algumas placas e cartazes de propaganda eleitoral ainda fazem parte da paisagem urbana. A lei Eleitoral prevê que os candidatos tem até um mês após o Pleito para retirar a propaganda. Portanto, 6 de novembro é o último dia para os candidatos, os partidos políticos e as coligações, nos estados onde não houve segundo turno, removerem as propagandas relativas às eleições, com a restauração do bem, se for o caso (Resolução nº 22.718/2008, art. 78 e Resolução nº 23.191/2009, art. 89).
O presidente do Partido Progressista (PP), Tarcízio Zanelatto, afirma que a sigla já está retirando os cartazes e acredita que até o fim deste mês não haverá mais nenhum. “A majoritária já iniciou a retirada das placas um dia depois das eleições. Não só a majoritária, mas os candidatos da proporcional e também os demais partidos que estão coligados tomaram essa postura”, garante.
Zanelatto parabenizou a normativa que obriga a retirada da propaganda eleitoral, porque ajuda a diminuir excessos que alguns candidatos cometem. “Só temos que elogiar a determinação, porque vai tirar a poluição visual, vai tirar as placas que começam a ficar feias, rasgadas e destruídas”, conclui.
Já o presidente do Partido Trabalhista (PT) Davi Coelho explica que, no momento, os candidatos estão aproveitando a estrutura para agradecer a população. “Vamos utilizar por alguns dias para agradecer aos itajaienses que acreditaram no nosso trabalho. Mas são tão poucas placas que nem vai dar trabalho para tirar”, brinca o petista. Ele avalia que este foi o melhor processo eleitoral de o PT já participou. “Foi muito bom, com muita tranqüilidade no dia da eleição, não tinha boca de urna com santinhos, teve bem menos sujeira”, opina. Coelho também parabenizou a juíza Sônia Mororso pelo trabalho que fez durante o período eleitoral.
O presidente do PSDB, Deodato Casas também garante que os cartazes estão sendo retirados e que o prezo será cumprido sem problema. Casas também acredita que a forte atuação da Justiça Eleitoral fez com tivesse menos excessos. “Estão de parabéns, porque conseguiram fazer uma campanha mais limpa. A minha sugestão é que deveriam proibir a carreata, pois causa muitos problemas no trânsito”, observa.