A Secretaria Municipal de Saúde recebeu a confirmação do segundo caso positivo de Gripe A - H1N1 em Itajaí. Trata-se de uma menina com sete meses de idade que estava internada no Hospital Infantil Pequeno Anjo, devido a complicações respiratórias, mas já recebeu alta e está em casa.
Durante a internação, uma amostra das secreções foram coletadas e enviadas para análise ao Lacen, em Florianópolis, e o resultado foi confirmado na manhã desta segunda-feira (14). O estado de saúde da criança é estável, conforme contato da Diretoria de Vigilância Epidemiológica com a avó da menina, feito na manhã de hoje.
A 14ª Campanha Nacional de Vacinação contra a Influenza segue até o dia 25 de maio. Segundo levantamento da Secretaria Municipal de Saúde, foram vacinadas até o momento 8.211 pessoas, número correspondente a 34,27% da meta. Deste total, 1.737 são crianças menores de dois anos, 674 são gestantes, 740 trabalhadores da saúde e 5056 são idosos.
Todas as Unidades de Saúde municipais estão abastecidas com doses da vacina, para que a meta estabelecida pelo Ministério da Saúde - 23.953 pessoas – seja alcançada. O horário de atendimento é das 8h às 17h, de segunda a sexta-feira, sem fechar para almoço.
Para o médico da Diretoria de Vigilância Epidemiológica, Carlos Manuel Corrêa, o maior desafio desta 14ª Campanha de Vacinação contra Influenza, é o alcance da meta entre os idosos. “Por medo de alguma reação da vacina, os idosos não procuram as unidades de saúde e deixam de estar protegidos, ficando vulneráveis à doença”, informa.
Influenza
As infecções respiratórias agudas constituem um conjunto de doenças frequentes e tem maior incidência em pessoas com idade acima de 60 anos e crianças, sendo o vírus da influenza um dos principais agentes destas doenças.
A principal intervenção preventiva em saúde pública para este agravo é sem dúvida, a vacinação. A campanha anual de vacinação, realizada entre os meses de abril e maio, contribuiu ao longo dos anos para a prevenção da gripe nos grupos imunizados, além de apresentar impacto de redução das internações hospitalares, mortalidade evitável e gastos com medicamentos para tratamento de infecções secundárias.
A influenza é uma infecção viral aguda que afeta o sistema respiratório. É de elevada transmissibilidade e distribuição global, com tendência a se disseminar facilmente. A transmissão ocorre por meio e secreções das vias respiratórias da pessoa contaminada ao falar, tossir, espirrar ou pelas mãos, que após contato com superfícies recém - contaminadas por secreções respiratórias podem levar o agente infeccioso direto à boca, aos olhos e ao nariz.
Os sintomas, muitas vezes, são semelhantes aos do resfriado, que se caracterizam pelo comprometimento das vias aéreas superiores, com congestão nasal, rinorréia, tosse, rouquidão, febre variável, mal-estar, mialgia e cefaléia. A maioria das pessoas infectadas se recupera dentro de uma a duas semanas sem a necessidade de tratamento médico. No entanto, nas crianças muito pequenas, idosos e portadores de quadros clínicos especiais, a infecção pode levar a formas clinicamente graves, pneumonia e morte.