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Foto: Ronaldo Silva Jr./ASCOM
05/04/2012 | 13:53

Entrada da Vila da Regata é gratuita e visitantes poderão simular a realidade dos velejadores em equipamentos

Se os barcos brigam com os ventos para subir o Atlântico, a cidade de Itajaí já vive o dia-a-dia da Volvo Ocean Race e recebeu seu primeiro tripulante: nesta quarta-feira, Antonio Cuevas desembarcou na cidade ao lado de Horácio Carabelli, diretor técnico do Telefónica. Neti, como é conhecido, teve de deixar o barco no sábado, aproveitando o pit-stop feito no Chile, por causa de uma lesão nas costas.

A Vila da Regata foi aberta oficialmente ao público nesta quarta, depois uma cerimônia na noite de terça-feira, que contou com autoridades da cidade e da Volvo Ocean Race. A entrada é gratuita e os visitantes poderão simular a realidade dos velejadores em equipamentos, ver imagens exclusivas no cinema 180º (The Dome) e no 3D.

Além disso, a Náutica Show, feira de produtos e serviços voltados ao setor, também será realizada em conjunto com a parada. Outros temas como sustentabilidade dão o tom ao evento, que deve receber 150 mil pessoas nas dependências do Centreventos, antigo prédio da Marejada, até o dia 22, quando a flotilha dá adeus a Itajaí e parte para Miami, nos Estados Unidos.

Operários inauguram coração da Volvo
Os operários que trabalharam no canteiro de obras da Vila da Regata foram os primeiros a conhecer o local. Serventes, pedreiros, carpinteiros e muitos outros profissionais envolvidos direta ou indiretamente com o sucesso da execução do projeto foram liberados mais cedo pela Secretaria de Obras da Prefeitura de Itajaí para visitar o espaço que construíram.

Alvarino Krakeker, de 54 anos, trabalha na área de asfalto e ficou tão emocionado que vai buscar sua família para mostrar o que fez. "Tenho um grande orgulho de ter feito isso. Não é qualquer cidade do País que tem uma área urbana no coração da cidade como esta aqui", garante.

Em pequenos grupos, caminhando atentos pela área externa do Centreventos, os operários comentavam sobre a epopeia que viveram, pois foram 40 dias embaixo de sol e chuva, sem sábados ou domingos, num regime de mutirão. Patrick Aragão, servente de 24 anos está satisfeito: "Ver isso é bonito. Saber que a gente fez o nosso trabalho bem feito é muito bom". De braços dados com o filho de quatro anos, o carpinteiro Volmir Silveira Dutra, 36 anos, relembra: "Ficávamos até às 8 horas da noite trabalhando e agora tenho a satisfação de mostrar para meu menino."

A Vila da Regata ficará aberta até o dia 22 de abril, sempre com entrada gratuita. De segunda a sexta, das 14 às 22 horas e aos sábados e domingos, das 12 às 22 horas.
 


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