Iniciou às 14 horas desta sexta-feira (03) e segue no sábado (04), no Lar Padre Jacó, a primeira etapa da formação para os conselheiros tutelares de Itajaí. Com um total de 16 horas/aula, esta fase do treinamento é presencial e será completada, em agosto, com a segunda etapa, de mais seis horas/aula, de formação à distância. Quem ministra esta formação é a pedagoga com habilitação em Orientação Educacional e especialista em direitos da criança e do adolescente, Lucia Grisel Barreto dos Santos, que é responsável pela capacitação de mais de 180 conselhos tutelares de Santa Catarina.

A Secretária da Criança, do Adolescente e da Juventude de Itajaí, Rogéria Santos de Gregório, explica que esta capacitação atende às diretrizes da Resolução 137 do Conselho Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente (Conanda); ao Estatuto da Criança e do Adolescente (Lei 8069, art. 86) e ainda, ao Plano Nacional de Promoção, Proteção e Defesa do Direito a Convivência Familiar e Comunitária de Crianças e Adolescentes. A capacitação também foi aprovada pela plenária do Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente (Comdica) no último dia 17.

“Este módulo da formação é especifico para conselheiros tutelares que já assumiram os cargos, ou seja, para os membros titulares, que foram convocados. Já os suplentes de conselheiros também foram convidados a participar do evento”, acrescenta a secretária.

Rogéria Gregório, que também é Gestora do Fundo de Atendimento à Criança e ao Adolescente (FIA) – que está custeando a palestrante do curso, enfatiza que a capacitação dos conselheiros tutelares de Itajaí é fator fundamental para que eles cumpram sua verdadeira missão. “Vivenciamos momentos difíceis nos dias atuais, com famílias desestruturadas e carentes de atenção, com reflexos, principalmente em nossas crianças e adolescentes necessitados do olhar do poder público, da comunidade e em especial, do Conselho Tutelar”, destaca.

Segundo ela, “pais, mães, irmãos, tios, crianças e adolescentes. Juízes, promotores de justiça, delegados, professores, secretários municipais, líderes comunitários, assistentes sociais, psicólogos, vizinhos e parentes. Esta é uma lista sem fim e o conselho tutelar, para desempenhar o seu trabalho, precisa se relacionar com todo este público, o que muitas vezes não é fácil. Por isso entendemos que é essencial esta capacitação”.