A Educação Infantil de Itajaí, da Rede de Ensino Municipal, está de cara nova. No mês de outubro, a Secretaria de Educação iniciou uma maratona de entrega de novas creches no município e ampliação de vagas de alguns Centros de Educação Infantil (CEI) já existentes. Com estas ações, Itajaí passa atender 8.797 crianças de 0 a 6 anos da Rede de Ensino Municipal, se destacando como o primeiro município do estado de Santa Catarina com a maior cobertura de vagas.

Antes das entregas dos novos CEIs, das reformas e das desistências, a Educação Infantil atendia 7.725 crianças. Com a ampliação, 1.027 novas vagas foram acrescentadas à Rede de Ensino Infantil. Todas estas vagas já estão disponíveis no Fila Única, para os pais poderem acompanhar todo o processo via online, através do site da Prefeitura. “A mãe cadastra seu filho na creche, não precisa ser no bairro onde mora, depois que ela se cadastrar, recebe um número de protocolo, com este número ela poderá acompanhar a posição do seu filho na fila”, explica Sueli Costa, Diretora do Departamento da Educação Infantil Municipal.

O processo da Fila Única foi implantado neste ano, para dar mais transparência na ordem de chamada das crianças, que aguardam por uma vaga no Ensino Municipal. E um dos aspectos que também melhorou a procura por uma vaga, no processo Fila Única, foi a classificação dos CEIs, por zonas. “Se existir mais de uma creche em algum bairro, elas vão estar classificadas como uma zona, então a mãe não vai precisar ir à todos os Centros do bairro à procura de uma vaga, ela se cadastra em apenas uma e automaticamente já vai estar na fila de espera das outras creches do bairro”, observa a Diretora. No total são 26 zonas em Itajaí.

Ao todo, são 57 CEIs, 4 Núcleos Educacionais de Contraturno e 16 Escolas Básicas, isoladas ou Grupos Escolares que atendem a demanda no município. Segundo Dalva Rhenius, Vice-prefeita de Itajaí, nascem cerca de 2.000 crianças por ano na cidade, sem contar com as famílias que migram para cá. O último levantamento realizado em Itajaí, foi constatado que existem mais de 3.000 crianças na espera por vagas. “A população de 0 a 6 anos, é a que mais cresce, o que dificulta o atendimento desta demanda reprimida, mas as ações para ampliar as vagas continuam, no ano que vem, por exemplo já temos previsão para ampliar o CAIC”, finaliza Sueli.