“As pessoas falam muito e escutam pouco. É preciso saber ouvir”. Assim define o trabalho que realiza a voluntária do Centro de Valorização da Vida (CVV) de Itajaí, Lidia Cristofollini Ferreira. O CVV é um centro de ajuda a pessoas que estão passando por algum problema e que não têm com quem conversar, trabalhando na Prevenção do Suicídio e na Valorização da Vida. Em Itajaí, o Posto funciona há quatro anos e comemorou a data no dia 2 de novembro. Neste período recebeu mais de 40 milcontatos de pessoas querendo conversar ou desabafar, tendo garantido o sigilo, o anonimato e a privacidade do conteúdo das conversas.

Segundo Lidia, hoje o atendimento diminuiu devido à falta de voluntários. “Estamos precisando de pessoas para ajudar outras pessoas”. Com essa falta de voluntários o Posto Samaritano de Itajaí, do Programa CVV, irá oferecer uma curso gratuito de preparação e seleção de voluntários para aquelas pessoas que queiram colaborar. O curso tem como objetivo preparar os voluntários, mostrar como é feito o trabalho diariamente, apresentar a instituição e motivar que mais pessoas integrem os trabalhos para que haja continuidade na ajuda e manutenção do bem estar das milhares de pessoas que precisam. Quando foi inaugurado, o Posto oferecia atendimento 24h por dia, todos os dias, hoje a situação é diferente.  “Atualmente, por falta de voluntários o Posto de Itajaí está atendendo só no período das 15h às 23h”, comenta Lidia. Apesar disso o atendimento é feito todos os dias, por telefone e pessoalmente, das 15h às 18h.

HISTÓRIA

O CVV teve início na cidade de São Paulo em 1942, quando um grupo de jovens se preocupou com os altos índices de suicídio nos trilhos dos trens. Para ajudar, fundaram  uma entidade de pessoa jurídica com o nome de Centro de Valorização da Vida.  Hoje são mais de 50 postos em todo País que atendem 24 horas por dia, sendo um pronto socorro emocional.