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Geral
26/04/2010 | 00:00

A liberdade de conduzir nosso próprio negócio

OPINI?O enviada pelo empres?rio Luciano Hang Um dos desafios de ser empres?rio no Brasil ? submeter-se a uma legisla??o que sempre pende contra quem quer trabalhar e produzir riquezas. Nesta semana, por exemplo, teremos o feriado de 1? de maio. Ser? s?bado, dia em que a grande maioria dos consumidores desse Pa?s costuma se programar para fazer suas compras em fam?lia. Em quase todas as cidades catarinenses os consumidores encontrar?o as portas fechadas. Supermercados, lojas, shoppings e o com?rcio em geral est?o impedidos de abrir e atender ao consumidor, em cumprimento a uma legisla??o ultrapassada, que em pleno s?culo 21 continua se valendo de princ?pios e valores que h? d?cadas deixaram de ser relevantes para a sociedade. Tradi??o, costumes, religi?o e a opini?o de que ?sempre foi assim? n?o podem conflitar com algo fundamental nos tempos modernos, que ? a economia do Pa?s e a necessidade de se movimentar uma m?quina gigantesca, que envolve o desenvolvimento da Na??o, a gera??o de empregos e a pr?pria credibilidade do Pa?s e de suas institui?es. O Brasil evoluiu e com ele as pessoas e as rela?es entre capital e trabalho. As pessoas querem, acima de tudo, ter respeitado o seu direito de escolha. Querem poder trabalhar e escolher quando folgar. Querem escolher quando e onde comprar. Querem ajudar a fazer esse Brasil crescer, qualquer que seja o dia da semana ou do ano. O mesmo objetivo t?m os empres?rios, que pagam seus impostos, geram emprego, trazem investimentos para as cidades e contribuem para o desenvolvimento do Pa?s, mas n?o t?m a liberdade nem para conduzir o pr?prio neg?cio e estabelecer as pr?prias regras de relacionamento com seus empregados. Eu me pergunto, por que apenas o com?rcio sofre este controle, em que uma minoria decide quando podemos abrir ou fechar nossas empresas? Ningu?m impede outros setores de trabalhar. Os que combatem o com?rcio aberto aos domingos e feriados geralmente n?o se importam de ir a restaurantes, farm?cias, hospitais, postos de gasolina, panificadoras e outros segmentos de com?rcio e servi?os nos finais de semana. H? pessoas trabalhando nestes locais tamb?m. E trabalham porque querem, porque gostam do que fazem e porque sabem que o seu trabalho ? essencial para movimentar esta m?quina chamada Brasil. O mesmo acontece no com?rcio. O mesmo acontece na Havan, onde os funcion?rios querem trabalhar, porque gostam e porque a empresa oferece uma pol?tica de remunera??o e compensa??o de horas muito vantajosa, que os beneficia. Num Pa?s regido por uma legisla??o ultrapassada n?o causa estranheza que se reservem muito mais obriga?es do que direitos a quem trabalha e produz, seja patr?o ou empregado. Este sistema desconhece o que ? a parceria ganha-ganha e ignora o fato de que patr?es e empregados podem querer negociar diretamente entre si, conforme seus interesses individuais e baseados em vantagens atraentes, como devem ser as rela?es nos tempos modernos. Tudo para n?o deixar o Brasil parar.

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