quinta, 28 de março de 2024
Geral
23/07/2015 | 13:45

Vereador José Ferreira tem pedido de transferência negado, mas ganha cela especial

O vereador José Alvercino Ferreira (PP), preso no Complexo Prisional da Canhanduba desde o dia 7, ganhou a regalia de uma cela especial. Inicialmente, seu advogado pediu que o cliente fosse transferido para o 1º Batalhão da Polícia Militar de Itajaí. Mas a Justiça não deferiu a liminar, dando ao parlamentar o direito a uma cela especial para que ele não sofra retaliações.

 

O advogado do vereador, Marlon Bertol, encaminhou o pedido liminar destacando que Zé Ferreira “era merecedor do benefício do recolhimento em Batalhão da Polícia Militar, previsto no art. 295, inc. II, do Código de Processo Penal”. Mesmo assim, o Tribunal de Justiça de Santa Catarina acatou o pedido em parte.

 

Zé Ferreira foi preso na operação Parada Obrigatória I e II, do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco). Bertol disse que seu cliente está contribuindo com a investigação, inclusive tendo prestado depoimento por três horas na semana em que foi preso.

 

O advogado deve entrar com um habeas corpus pedindo a soltura do cliente. Segundo o advogado, a Câmara Criminal do Tribunal de Justiça se reúne todas as terças-feiras e ele está confiante de que Zé seja solto no dia 28.

 

O Gaeco não deu mais detalhes sobre a operação que desencadeou a prisão do vereador. No entanto, acredita-se que ele permanecerá detido até o fim da investigação. Zé Ferreira está preso preventivamente, sem prazo pré-estipulado para sua liberação.

 

Entenda o caso

 

O vereador foi preso preventivamente no dia 7 deste mês. Foram cumpridos mandados de busca e apreensão em sua casa e também em seu gabinete na Câmara de Itajaí. Além dele, outra pessoa foi presa em Itajaí, mas acabou liberada no mesmo dia. Houve tambpem uma prisão em Lages e outra em Brusque.

 

A operação Parada Obrigatória I foi fruto de investigações realizadas desde o ano de 2013. As operações receberam o nome de "Parada Obrigatória I e II” em razão de pessoas investigadas trabalharem na época na área de trânsito nos municípios de Itajaí, Brusque, Lages e Florianópolis e eram as responsáveis pelas práticas criminosas investigadas.

 

 A operação Parada Obrigatória II, cujos fatos investigados decorreram da primeira investigação e iniciaram no final do ano de 2014, foi desenvolvida diretamente pelo Gaeco Itajaí e apura crimes de corrupção passiva e ativa, peculato, advocacia administrativa, formação quadrilha, dentre outros. Neste procedimento foram investigadas mais de onze pessoas, dentre agentes públicos e empresários, além de quatro empresas, todos envolvidos em tese nos crimes investigados.


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