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Geral
10/07/2015 | 16:27

Estímulo ao parto normal determinado pela ANS já ocorre na principal maternidade de Itajaí

Uma nova medida do Ministério da Saúde restringe as cesáreas no Brasil. A partir dessa semana, os planos de saúdes só pagarão pela cirurgia caso haja uma justificativa médica que impeça o parto normal. Um dos objetivos é diminuir o número de cesáreas em planos de saúde no Brasil e estimular o parto natural. Mas em Itajaí, as novas regras não alteram a rotina de obstetras do Hospital e Maternidade Marieta Konder Bornhausen.

 

Segundo a direção do hospital, a unidade faz parte da Rede Cegonha, um programa do Departamento de Atenção Básica (DAB), integrante da Secretaria de Atenção à Saúde. No Marieta, os requisitos para um parto mais humanizado dentro de hospitais já é uma tarefa cumprida. O foco dos obstetras e plantonistas na unidade hospitalar é o parto normal.

 

A Rede Cegonha foi criada para assegurar às mulheres o direito de atenção humanizada à gestante, ao parto e ao pós-parto. O DAB luta pelo nascimento seguro e ao crescimento e desenvolvimento saudável da criança. O famoso parto humanizado, que vem ganhando adeptos, é um dos focos da Rede Cegonha.  

 

A nova medida entrou em vigor em todo o Brasil no último dia 6. Ela se fez necessária porque o índice de cesáreas no Brasil é alarmante. Segundo dados da Agência Nacional de Saúde (ANS), esse tipo de cirurgia alcança o índice de 84,6% dos partos em território brasileiro. A indicação da Organização Mundial da Saúde é de que somente 15% dos partos sejam realizados por cesáreas.

 

A resolução ainda exige a utilização de um partograma por parte do obstetra, onde serão registradas todas as informações antes do trabalho de parto. O documento será essencial para o processo de pagamento do procedimento. Caso haja necessidade da cesárea, por meio de justificativa médica, a gestante deverá assinar um termo de consentimento livre e esclarecido, podendo substituir o partograma.

 

Caso a operadora de plano de saúde não divulgue as informações solicitadas pela gestante, a empresa pagará multa de R$ 25 mil. A ANS trabalha desde 2004 para reduzir o número de cesáreas no Brasil. Para conscientizar as gestantes, a agência lançou a campanha Parto é Normal.


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