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Geral
15/01/2020 | 10:17

Com alta de 2,3%, indústria catarinense é a quarta que mais cresceu no país

Nesta terça-feira (14), o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou dados de novembro sobre a produção industrial. Entre dezembro de 2018 e a novembro de 2019, a indústria catarinense foi a quarta que mais cresceu no país entre os 15 estados pesquisados. No período, o Estado registrou aumento da produção industrial de 2,3%, ficando atrás apenas de Paraná (5%), Goiás (3,1%) e Rio Grande do Sul (2,6%).

No Brasil, a indústria registrou uma retração de -1,3% no período. Os setores que influenciaram Santa Catarina a ficarem acima da média nacional foram a fabricação de máquinas, aparelhos e materiais elétricos (13,4%), de produtos alimentícios (2,7%) e as indústrias de transformação (2,3%). 

Para o presidente da Federação das Indústrias do Estado de Santa Catarina (Fiesc), Mario Cezar de Aguiar, indústria catarinense é diversificada e possui um importante papel na produção de riquezas do Estado.

"Nós temos uma característica de empresas familiares, que tradicionalmente reinvestem os seus resultados. Tanto é que a confiança do industrial catarinense sempre é maior do que a média nacional. O empresário acredita na economia e reinveste o seu resultado, o que não acontece talvez com as empresas multinacionais que remetem o investimento para o país de origem", analisou. 


 

Novembro

Se o acumulado dos últimos 12 meses foi positivo, o mesmo não se pode dizer do resultado mensal. Em novembro, a indústria catarinense seguiu a tendência dos estados do Sul e caiu -3,7% na comparação com o mesmo período de 2018. O Paraná caiu -4% e o Rio Grande do Sul, -5,5%. O melhor resultado do país foi registrado pelo Rio de Janeiro (13,3%), enquanto a média nacional foi de -1,7%.

Entre os setores que influenciaram na queda da produção industrial catarinense estão a metalurgia (-16,8%), confecção de artigos de vestuário (-12,7%) e as indústrias de transformação (-3,7%). O bom resultado na fabricação de produtos têxteis (3,8%) e alimentícios (3,5%) ajudou para que a retração menos acentuada. 

 


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