terça, 19 de março de 2024
Geral
10/12/2019 | 11:35

Itajaí reduz índice de infestação do Aedes aegypti para médio risco

O novo Levantamento Rápido do Índice de Infestação por Aedes aegypti (LIRAa), realizado pelos agentes de combate a endemias em novembro, apontou que o Município de Itajaí caiu de alto para médio risco da transmissão de dengue, chikungunya e zika vírus. Foram visitados 3.136 imóveis em todos os bairros da cidade e 80 deles apresentaram focos positivos do mosquito Aedes aegypti.

Apesar da melhora no índice, é preciso ficar atento e eliminar possíveis criadouros, principalmente durante o verão – período de maior proliferação do mosquito. Entre os imóveis que apresentaram focos positivos, a maioria eram residências e estabelecimentos comerciais. De acordo com o LIRAa, a cada 100 casas pesquisadas pelos agentes, entre uma a três estavam infestadas.

Ao todo, foram encontrados 113 depósitos com larvas durante o estudo: 49 eram pequenos depósitos (vasos plantas, brinquedos, baldes, etc.), 26 depósitos fixos (laje, bebedouros de cimentos, calhas, etc.), 13 estavam em locais com lixo, 07 em pneus, 05 em depósitos naturais (bromélias), 01 em caixa d’água e 02 em depósitos de armazenamento de água (tonel).

Neste ano, Itajaí registrou 67 casos de dengue contraídos no município e oito importados (contraídos em outras cidades).

Cuidado continua

Mesmo caindo de alto para médio risco, o resultado não afasta a possibilidade de ocorrência de casos de dengue para o próximo ano, em especial no verão. No levantamento, por exemplo, foi constatado um imóvel localizado no bairro São Judas com 12 focos positivos do Aedes aegypti – todos localizados em pratos de vasos de plantas.

“Este imóvel fica localizado em uma área com grande fluxo de pessoas e estamos realizando todas as medidas para solucionar o problema. É importante que a população fique atenta e tome as medidas necessárias para não deixar água parada”, comenta o gerente de Controle de Zoonoses, Lúcio Vieira.

O Levantamento Rápido do Índice de Infestação por Aedes aegypti é um instrumento que orienta as ações de controle da dengue. A pesquisa, realizada duas vezes por ano, identifica os bairros onde estão concentrados os focos de reprodução do mosquito transmissor da doença e os recipientes com água parada que mais são utilizados pelo mosquito para depositar ovos.


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