Depois de um semestre “sabático”, após seu desembarque do MDB, no final de maio, o prefeito de Florianópolis, Gean Loureiro, assinou ficha no DEM. Tinha convites de Podemos, Republicanos e outras siglas, mas acertou o futuro político após intensas negociações com o presidente nacional do DEM, o prefeito de Salvador, ACM Neto; e o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia.
Com isso, o partido ganha fôlego na região Sul. Gean passa a ser o terceiro prefeito de capital alistado ao DEM. Junta-se ao próprio ACM Neto e a Rafael Greca, de Curitiba.
Antes da oficialização, ACM Neto ligou para o presidente estadual do DEM, João Paulo Kleinübing, e para o vice do partido em Santa Catarina, Luciano Bulingon, prefeito de Chapecó.
Todos os ponteiros foram acertados. Inclusive definiu-se que a assinatura da ficha e o anúncio oficial ocorreriam mais adiante. Não foi o que ocorreu. Menos de 24 horas depois, o diretório nacional da sigla emitia nota oficial confirmando a chegada do catarinense ao partido.
Aqui no Estado, Luciano Buligon era a estrela solitária do partido no cenário atual. A chegada de Gean certamente dividirá este protagonismo concentrado na gestão de duas grandes cidades catarinenses. Na Alesc, o DEM ainda não tem cadeira, mas pode atrair um ou mais deputados descontentes em seus endereços atuais. Kennedy Nunes que o diga.
Gean Loureiro também namorou com o Podemos e o Republicanos. Acabou não optando pelo primeiro em função da influência do ex-deputado Paulo Bornahusen e nem pelo segundo porque ali está o deputado federal Hélio Costa.
Cláudio Prisco Paraiso