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16/01/2017 | 14:06

Museu Histórico abrirá aos finais de semana

Para ampliar o diálogo com a comunidade e atender à demanda turística, o Museu Histórico de Itajaí passa a abrir neste sábado (14) para visitação aos fins de semana. Com estrutura tecnológica que o coloca no mesmo patamar dos grandes museus do país, o Palácio Marcos Konder combina inovação e história com uma abordagem acessível a todos os públicos.

Mesmo abrindo em meio período apenas de terça a sexta, o museu já chegou a registrar 300 visitas em um único dia. A população está curiosa para conhecer a estrutura do Palácio após o restauro e recriação da expografia – e não é para menos. Além de ter ficado muito mais charmoso, atrativo e tecnológico, o passeio permite uma profunda imersão histórica e cultural.

“Hoje temos um museu que combina o moderno com o tradicional. Não é apenas um museu de exposição de peças, mas um espaço que conta a nossa história com tecnologias extremamente avançadas. O visitante ganha um banho de história de Itajaí”, destaca o Superintendente da Fundação Genésio Miranda Lins, Normélio Pedro Weber.

Para permitir que a comunidade tenha ainda mais acesso a este universo riquíssimo de história, foi ampliado o horário de atendimento do museu. A partir de sábado (14), o Palácio Marcos Konder abre as portas de terça a domingo. Confira os horários e não deixe de visitar este patrimônio de Itajaí:

Segunda-feira: fechado
Terça a sexta: 13h às 19h
Sábado: 8h às 14h
Domingo: 12h às 17h

TOUR PELO MUSEU

Sala 180 graus
A primeira parada é na sala que retrata os primórdios de Itajaí em uma projeção de 180 graus. O expectador fica a bordo de um barquinho formado por bancos enfileirados e navega pelo Rio Itajaí-açu. A exibição recria a visão que os primeiros colonizadores tiveram ao chegar ao Vale, avistando índios carijós e mais tarde as terras já ocupadas.

Sala da ocupação
O momento mais antigo da história de Itajaí é narrado com muita tecnologia. Dois quadros de colonizadores ganham vida e conversam com o público. João Dias de Arzão foi o primeiro bandeirante a abrir os caminhos para colonizar nossa região. Através do quadro pintado pelo artista itajaiense Walter Smykalla, Arzão dá uma aula sobre nossa história. Ao lado dele, Antônio Menezes Vasconcelos de Drummond fala sobre a exploração do ouro e do pau Brasil.

Sala da colonização
Uma maquete construída em papel machê pelo artista plástico local Age Pinheiro, apresenta a primeira visão de Itajaí colonizada entre os anos 1900 e 1930, onde hoje fica o nosso centro histórico. O espaço mostra a evolução dos materiais utilizados na época, indo de utensílios mais brutos – feitos de ferro e madeira, por exemplo – para peças mais elaboradas – como as porcelanas que começaram a ser trazidas pela imigração.

Sala da fé e sincretismo
As principais expressões religiosas que conversam com a história de Itajaí estão representadas nesta sala: catolicismo, luterana, festa de Nossa Senhora do Rosário, festa do Divino Espírito Santo e rituais do candomblé e umbanda. Além de itens simbólicos destes credos, o espaço exibe imagens digitais das festividades nos dias atuais.

Sala da carpintaria naval
Retrata a vocação naval de Itajaí, com um contraste entre as embarcações de madeira e as mais modernas, feitas de metal. Além de uma caverna de embarcação em tamanho real, outros objetos que fazem referência ao modo de construir e à vida no mar estão em exposição.

Sala da imigração
Uma parede com sobrenomes registrados nas paróquias locais homenageiam as primeiras famílias que imigraram para Itajaí. O público pode conferir chapéus, sapatos, óculos, malas e outros objetos deste período de imigração.

Sala da sociedade
Como era a vida da sociedade itajaiense no século 20? Nesta sala é possível conferir as profissões mais comuns na época e objetos que as retratam. A expografia é curiosa: vários armários trazem fotografias nas portas e, ao abri-los, o público encontra o objeto referente àquela imagem.

Sala de relações internacionais
Local de exposições de curta duração para mostrar as boas relações que Itajaí tem com outras cidades do mundo. Sodenaura inaugurou o espaço por ser nossa cidade-irmã há quase 40 anos.

Galeria fotográfica
Localizada no segundo piso, o público conhecer os rostos que davam vida a Itajaí. O cotidiano da cidade é retratado nas mais diversas fotografias.

Sala de Marcos Konder Reis
Ambientação da sala em que o poeta itajaiense Marcos Konder Reis criava suas obras literárias. Todo o acervo pessoal foi trazido para Itajaí quando ele faleceu no Rio de Janeiro. Uma tela touch também conta a história deste importante personagem da história de Itajaí, mostra imagens e poesias do autor.

Galeria de arte
Inaugurada com obras do renomado Dide Brandão, a galeria também é de curta duração. A exposição mostra a trajetória deste importante artista itajaiense, incluindo uma de suas obras mais importantes: Carmem. O quadro de 1958 foi feito para a itajaiense Carmen Erhardt concorrer ao título de miss Brasil.

Salão de solenidades
Salão mobiliado como à época em que recebia as sessões da Câmara de Vereadores e do fórum de Itajaí.

Subsolo: sala 1
Exposição apresenta as relações de poder econômico e militar. Com moedas e cédulas desde o Império Brasileiro (1822), o público também, pode conferir armamentos originais da Força Expedicionária Brasileira e algumas miniaturas que remetem ao período de guerra.

Subsolo: sala 2
Sala de curta duração para exposições itinerantes. Neste momento estão expostas fotografias do processo de restauro do Palácio Marcos Konder, além da primeira planta do prédio e o diário de obras.


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