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Geral
18/11/2013 | 08:28

Primeiros competidores da Regata Transat Jacques Vabre chegam a Itajaí nesta segunda-feira

Depois de 11 dias e 10 mil quilômetros de regata entre Le Havre, na França, e Itajaí, no Brasil, os dois barcos da classe MOD70 da Transat Jacques Vabre devem chegar a Santa Catarina na tarde desta segunda-feira (18). O desempenho impressionante dos trimarãs (três cascos) chama atenção e é impossível prever o vencedor. Desde a saída do Canal da Mancha, na Baia de Biscaia, na Linha do Equador e no litoral brasileiro, os modernos multicascos fazem média superior a 900 quilômetros por dia apenas na velocidade do vento. Na última checagem, as duplas estavam descendo o litoral do Rio de Janeiro e o barco Edmond de Rothschild tem vantagem de 90 quilômetros sobre o Oman Air.

 

"Estamos chegando perto do fim. Mantivemos o ritmo acelerado desde o Cabo Finisterra. No começo praticamente não revezávamos no comando do barco, mas com o decorrer da regata conseguimos fazer os turnos e descansar um pouco. Mas a ideia é seguir no ataque”, contou Sidney Gavignet, do Oman.

 

"Ainda faltam alguns desafios antes de aportar em Itajaí. Vamos passar por uma região com muito pouco vento, que vira de norte e de sul. Será complicado”.

 

 

 

Doldrums difíceis de entender

 

Os MOD 70 pouco demoraram para passar os Doldrums, zona de convergência intertropical. Mas o MUlti50 e principalmente os IMOCA ‘travaram’ nas imediações da Linha do Equador. O interessante é que a região com ventos indecifráveis não deixa ninguém abrir vantagem.

 

Na Multi50, FenétréA Cardinal está um pouco na frente do Actual na proa de Fernando de Noronha. Qualquer mudança de bordo pode favorecer uma dupla, como ocorreu na última noite quando o Cardinal ultrapassou o adversário.

 

Na IMOCA, segue a disputa parelha entre cinco barcos. Mais ainda entre o MACIF, que lidera, e o PRB, menos de um quilômetro atrás. As rajadas inconstantes dos Doldrums jogam as embarcações mais a oeste. "Estamos bem na crise e aparentemente os nossos rivais estão com vento. As rajadas são imprevisíveis e esporádicas", falou François Gabart, do MACIF.

 

Um pouco mais atrás, os barcos da Classe 40 enfrentam dificuldades para chegar em Cabo Verde, na costa africana. A liderança inabalável é do barco francês GDF SUEZ seguido pelos alemães do Mare. Os veleiros de 40 pés serão os últimos a chegar à stopover de Itajaí, apenas em dezembro.


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