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Geral
30/07/2013 | 09:49

Itajaí é a 56ª melhor cidade do Brasil em Desenvolvimento Humano

Itajaí é 56ª cidade do Brasil com melhor Índice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDHM). A informação está no Atlas do Desenvolvimento Humano no Brasil 2013, divulgado nesta segunda-feira (29) pela Organização das Nações Unidas (ONU), por meio do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD). O documento foi elaborado a partir de dados extraídos dos Censos Demográficos de 1991, 2000 e 2010. Em 10 anos, a cidade subiu da posição 182 para a 56 na avaliação feita em todos os 5.565 municípios brasileiros. Entre os 294 municípios catarinenses, Itajaí está na 14ª colocação.

De acordo com a publicação, o Índice de Desenvolvimento Humano Municipal de Itajaí, em 2010, é de 0,795, situado na faixa de Desenvolvimento Humano “Alto” (para as cidades que ficam com índice entre 0,700 e 0,799 na escala de avaliação que varia de zero a um, onde quanto mais próximo de um, maior o desenvolvimento humano). Para tanto, são considerados indicadores de três dimensões: longevidade, educação e renda.

Entre 2000 e 2010, o IDHM de Itajaí passou de 0,688 para 0,795, uma taxa de crescimento de 15,55%. O hiato de desenvolvimento humano – distância entre o IDHM da cidade e o limite máximo do índice, que é um – foi reduzido em 34,29% na década. Desde o censo de 1991- quando o IDHM de Itajaí foi de 0,588 – até 2010, o incremento do índice de Itajaí foi de 35,20% e o hiato de desenvolvimento humano, reduzido em 50,24%.

Dentre os componentes do IDHM de Itajaí, a educação é a dimensão que mais cresceu em termos absolutos – saltando de 0,407 em 1991 para 0,730 em 2010. Para chegar a estes números, foram avaliados os seguintes itens: percentual de pessoas com 18 anos ou mais que possuem o Ensino Fundamental Completo; percentual de crianças de cinco a seis anos frequentando a escola; percentual de adolescentes de 11 a 13 anos nos anos finais do Ensino Fundamental; percentual de adolescentes de 15 a 17 anos com Ensino Fundamental Completo e percentual de jovens de 18 a 20 anos com Ensino Médio Completo.

A seguir, vem a longevidade. A esperança de vida ao nascer é o indicador utilizado para compor esta dimensão. Em Itajaí, o tempo médio de vida aumentou 8,8 anos nas duas últimas décadas, passando de 69,18 anos (índice 0,736) em 1991 para 72,2 anos em 2000 (índice 0,787), e chegou a 78,02 anos (índice 0,884) em 2010. O número é superior à esperança de vida ao nascer média em SC, que é de 76,6 anos e também fica acima da média nacional, que é de 73,9 anos.

Já em relação à renda, a evolução de Itajaí aponta que, em 1991, a renda per capita na cidade era de R$ 548,39 (índice 0,679). Em 2000, chegou a R$ 764,90 (índice 0,733). E em 2010, a renda per capita passou para R$ 1.014,00 (índice 0,778), o que significa um crescimento do 84,90% nas duas últimas décadas. A taxa média anual crescimento foi de 39,48% no primeiro período e de 32,57% no segundo. A extrema pobreza – medida pela proporção de pessoas com renda domiciliar per capita inferior a R$ 70,00 em agosto de 2010 – passou de 2,25% em 1991 para 1,20% em 2000 e para 0,43% em 2010.

O Atlas do Desenvolvimento Humano no Brasil 2013 é uma plataforma de consulta ao Índice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDHM) de 5.565 municípios brasileiros, além de mais de 180 indicadores de população, educação, habitação, saúde, trabalho, renda e vulnerabilidade, com dados extraídos dos Censos Demográficos do IBGE de 1991, 2000 e 2010. O trabalho é uma realização do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA) e Fundação João Pinheiro (FJP).


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